criou fakes no orkut e foi pro xilindró

Deu na Folha:

Um advogado foi preso na noite de quarta-feira (13) em Florianópolis, sob suspeita de criar perfis falsos para difamar uma colega de trabalho e o noivo dela. Segundo a Polícia Civil, ele deve ser indiciado sob acusação de falsidade ideológica e difamação.

A prisão, realizada em uma LAN house da cidade, ocorreu após cerca de oito meses de investigação. De acordo com a polícia, o advogado criou três perfis falsos no Orkut –dois com imagens da vítima e um com o noivo dela. No momento da prisão, foi encontrado com o suspeito um CD com fotos das vítimas.

A polícia afirma que o advogado trabalhava com a mulher no Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) e ele “provavelmente tinha atração, amor pela vítima”. “Como não era correspondido, ele começou a fazer perfis falsos no Orkut”, diz o investigador André Gustavo da Silveira, do 1º Departamento de Polícia.

Em um deles, o noivo da vítima era colocado como homossexual e em outro, com o nome da funcionária do banco, havia imagens pornográficas. O terceiro perfil, com fotos “normais” da vítima, era utilizado pelo advogado para conversar com outras pessoas no Orkut.

Segundo os investigadores, não houve rastreamento do IP (protocolo de internet) do suspeito durante as investigações. Para chegar ao advogado, a vítima apresentou uma lista de nomes que poderiam ser os responsáveis pela ação. Depois, a polícia comparou o modo de escrever do suspeito em seu perfil verdadeiro e os falsos e afirma ter encontrado muitas semelhanças.

A LAN frequentada pelo sujeito também colaborou com as investigações e monitorou suas ações nos computadores da loja.

ainda o projeto para criminalizar internautas

Sim, já tratamos desse assunto,mas vale a pena retomar.

O texto aprovado no Senado pode ser lido aqui.

Raquel Recuero revisa o texto e aponta melhoras significativas.

Mesmo a uma distância oceânica, Sergio Amadeu ainda se preocupa.

É importante manter-se informado e atento. Como antes, os próximos movimentos serão decisivos.

bombando a petição online contra projeto de azeredo

Em três dias, mais de 7,5 mil pessoas assinaram a petição online que pede o veto ao projeto de lei do senador Eduardo Azeredo sobre cibercrimes.

O projeto tem atrocidades que podem penalizar o compartilhamento de arquivos e a própria evolução da internet brasileira. A blogosfera está reagindo à ação. Para saber mais sobre o texto, leia a análise de Sergio Amadeu e a de Raquel Recuero.

ética na web: chamada de textos

O International Journal of Internet Research Ethics está com chamadas abertas para colaborações.
O prazo para recebimento se esgota em 15 de abril.

Special Issue: Research Ethics, Policies, Law: International Perspectives
Call for Papers
This issue welcomes papers dealing with any aspect of international policy and internet research ethics. Specifically, we are interested in papers from researchers and scholars exploring data protection laws; policies and regulations; and ethical models of research protections. We seek practical, applied discussions – i.e., as informed by and focusing on one or more case studies or real-world examples – as well as theoretical papers. Suitable topics include: reviews of existing research protections laws and policies in specific countries or broader units of analysis such as Scandinavia, the European Union, Africa, South Asia, developing countries, and so forth; reviews of existing laws and policies vis-à-vis emerging technologies; cross-cultural analyses of research ethics and online research; specific analyses of related issues such as privacy, attribution, copyright, ownership, consent models; or discussions of online research in action, such as ethnographies, participant observations, research with/on minors, and discourse/content analyses.”

Mais informações: http://www.uwm.edu/Dept/SOIS/cipr/ijire/submit.html

plágio em trabalhos escolares

Volta e meia, esse assunto retorna. Sim, o plágio em trabalhos escolares, prática secular e inflacionada pela grande disponibilização de textos (e sua fácil cópia) na web. Eu mesmo já tratei aqui deste assunto. Eu me referia ao Farejador de Plágio. Agora, é Marcos Palácios quem indica outra ferramenta bastante útil para apanhar no flagra os falsários-mirins. Trata-se do Ephorus.

Palacios testou a coisa e recomenda, atestando a eficiência. Mas adverte: embora tenha interface em português e funcione bem, é grátis apenas na versão demo. Mas quem sabe não te serve…

Acho importante o desenvolvimento e a oferta dessas soluções tecnológicas. Mas penso que elas precisam vir cercadas de uma discussão ampla sobre a natureza dos trabalhos escolares pedidos na escola e sobre valores éticos que sustentam (ou deveriam sustentar) a prática acadêmica.

Num artigo do ano passado ensaio algum debate sobre isso. Veja aqui. (em pdf)

seus problemas acabaram…

Se você é professor e, no meio daquela pilha de provas e trabalhos para corrigir, parece cansado e suspeita de que já leu aquilo em outro lugar;

Se você acha que aquele aluno maroto quer dar uma de espertinho pra cima de você;

Se você suspeita que ele usou um Ctrl C-Ctrl V para fazer a pesquisa que você encomendou…

SEUS PROBLEMAS ACABARAM!!!

A solução é o Farejador de Plágios. Clique, veja e use!