Lost chega ao fim da terceira temporada. Foi na quarta passada, anteontem.
Se você não assistiu ao final, NÃO LEIA ESTE POST.
Se você é como minha mulher e detesta a série, NÃO LEIA ESTE POST.
Se você nem sabe o que estou dizendo, o que está fazendo aqui? Você é insistente, hein?!!
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A série chega ao final da terceira temporada ainda reservando uma série de segredos e mistérios. E arrisco: com fôlego. Os produtores prometem episódios até 2010, o que significa mais duas ou três temporadas. Como a terceira terminou nos Estados Unidos esta semana e a próxima só chega às telinhas em fevereiro de 2008, há tempo para muita discussão e muita quebração de cabeças por parte de fãs e assemelhados.
Os dois episódios finais – que na verdade, são um só – fecham algumas questões: Charlie morre (finalmente!), a pára-quedista também (afinal, ela caiu na trama de pára-quedas), a produção dá uma boa limpada nos Outros, matando mais alguns; Rousseau se reencontra com sua filha; Bakunin morre (finalmente); a professia de Desmond se realiza; Jack dá um cacete bem dado em Ben; Jack diz I Love You a Kate; temos acessos a dois flash-forward (o contrário de flashback!!); finalmente, interrompem a emissão do may-day de Rousseau no ar há 16 anos; Charlie faz contato com Penélope; Jack faz contato com o exterior da Ilha…
Mas não há apenas respostas. Novas perguntas são lançadas: no futuro, de quem é aquele funeral a qu ninguém foi? Apenas Jack e Kate deixaram a Ilha? Quem são os caras para quem Naomi trabalhava? Como Walt aparece crescidinho ali? Como Lock se cura de um tiro no abdôme?
Pra ser muito sincero, não gostei tanto desses dois capítulos finais. Os flashes do futuro me desfocaram um pouco, porque eu queria saber mais do que podemos chamar de presente na ilha. Acertei quase todas as mortes que havia chutado em meu blog anterior (confira aqui). Mas não fiquei muito empolgado com esse final de trama. Me parece que na segunda temporada fiquei mais elétrico…
Entretanto, já considero que esta terceira temporada é tão boa quanto a primeira. Eu até gostaria de dizer que esta terceira é a melhor de todas, mas seria um desatino. Sem a primeira, ela não faria o menor sentido.
Resumo da ópera: Gostei do final, mas não achei empolgante. Tem mistérios por aí. Mnhas teorias sobre Lost estão mantidas. Vou me congelar até fevereiro de 2008 para administrar minha ansiedade.
PS – Kadw comenta o final também.