monitor de mídia: edição 141 no ar!

Tá na rede a edição de aniversário de sete anos do Monitor de Mídia.

Vai lá, vai!

http://www.univali.br/monitor

censura na web e capitulação dos gigantes

Com informações do senador norte-americano Dick Durbin, o ReadWriteWeb informa que estaria em curso o fechamento de um acordo entre Google, Yahoo e a Microsoft para estabelecer uma espécie de código de conduta para operar nas restritíssimas condições de mercados como o chinês. Essa informação ganha maior vulto agora, a poucos dias do início dos Jogos Olímpicos de Pequim (sim, é Pequim e não Beijing).

No acordo de cavalheiros dos gigantes, estariam previstos itens como Princípios para a Liberdade de Expressão e Preservação de Privacidade, a implamentação de regras gerais de atuação, governança e transparência.

Como eu sou um cara muito desconfiado, fico só olhando se não estaria em curso uma capitulação dessas megacorporações apenas para ingressarem no riquíssimo e rentável mercado chinês, abrindo mão de valores essenciais como liberdade de expressão apenas para meter a mão em bilhões de verdinhas…

A se conferir…

depois do tremor, o que esperar da china?

O terremoto de 7.8 graus na escala Richter que se abateu sobre o sudoeste da China hoje de manhã provoca ondas de choque por todos os lados.

Paul Bradshaw, como de hábito, muito rápido e antenado, reflete sobre o arrasa-quarteirão e as olas no Twitter.

Aqui no Brasil, o não menos antenado e rápido Pedro Doria avalia que a tragédia é um tremendo teste para o gigante chinês:

Este é um teste para a abertura da China. O New York Times trabalha com 7.600 mortes, já. A capacidade do governo de atender as vítimas, de lidar com a ajuda internacional, de explicar ao mundo o que se passa, darão mostras de que tipo de potência poderemos esperar. A China entrará num casulo de auto-proteção – como a URSS costumava fazer – ou permitirá à imprensa que torne tudo público, inclusive os vacilos das autoridades locais e nacionais? É certo que um caminho do meio é o mais provável. Do meio, sim, mas de que lado?