esperando godot

Estou aflito. À espera de resultados em um monte de apostas no campo profissional:

– um projeto de pesquisa que encaminhei para o CNPq (edital Universal)

– um outro projeto que apresentei para o Programa Integrado de Graduação e Pós-Graduação da Univali (PIPG)

– uma proposta de comunicação científica para o Colóquio Bi-nacional Brasil Argentina de Ciências da Comunicação

– um projeto de pesquisa que apresentarei nesta segunda para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic-Cnpq)

– a renovação de minha pesquisa junto ao UOL Bolsa Pesquisa

– a minuta de contrato para o financiamento de minha pesquisa aprovada pela Fapesc

Pra variar, os anúncios dos aprovados estão atrasados; deveriam sair em junho.
Se conseguir a metade disso, já estarei bem atribulado no segundo semestre que hoje se inicia…

Não é fácil ganhar R$ 50 mil por mês… heheheh

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3 comentários em “esperando godot

  1. Como te disse pessoalmente na sexta, o ritmo do blog está ótimo. Os PDFs linkados são boas referências – é muita coisa sendo produzida, é até difícil de ficar por dentro e conhecer a maioria na íntegra, mas o fato de linkar a produção já ajuda a organizar um pouco a “bagunça”. E quanto aos projetos aí acima, se for pra produzir conhecimento, investimento nunca é demais. Mas o legal mesmo (talvez seja só minha opinião momentânea) é se uns 10% desse conhecimento todo tivesse espaço em nosso mercado de apertadores de parafusos… Uma pena. Abraços

  2. Só pra complementar, depois de ler alguns estudos em PDF, e meio que ligando ao que disse no outro comentário: talvez, para nossa realidade de mercado precisássemos de mais pesquisas como a das rádios comunitárias (“Coronelismo eletrônico de novo tipo”), que mexe mais diretamente com políticos, com a estrutura que mantém a coisa. A “revolta” é um pouco no sentido de termos pesquisas de ponta para o ensino do Jornalismo, sua discussão, etc., e várias iniciativas do mercado, cheias de traços retrógrados, às vezes até desdenharem de tudo isto, considerando coisa de “estudioso” e que não serve muito bem para “se ganhar dinheiro”. Não digo que pesquisas de ponta sejam desnecessárias, pelo contrário. Também não digo que a culpa é toda do mercado, porque, afinal, a gente sabe que a lei do mercado é baseada no lucro, etc. etc. O que deveria ocorrer é um estudo mais debruçado sobre a realidade e o cotidiano da profissão, que – a gente também sabe – tem uma série de problemas, que vai desde a preparação do jornalista até a estrutura da empresa na qual ele trabalha (e hoje em dia muitas já nem tem mais empresas…). Só para fazer uma comparação: na medicina, você passa anos estudando uma vacina, uma técnica cirúrgica ou preventiva, mas a finalidade daquilo é eminentemente prática – afinal, de que adianta descobrir e divulgar a cura de uma doença, se essa cura não for aplicada, né? Na nossa profissão, isso parece não ocorrer. Descobrem-se os agentes causadores de problemas, sugerem-se até mais de um remédio. Mas o remédio fica arquivado, guardado, sendo citados em novos estudos de novos remédios. E os problemas prosseguem, as vezes se alastram, longe dessas sugestões e soluções. Sei também que é complicado penetrar na realidade do mercado para conseguir dados, fazer estudos mais sérios e, ainda mais, sugerir melhorias, porque se trata de uma estrutura privada, repleta de interesses, etc. Mas é que só dispormos de estudos de ponta, de visões abrangentes, “globais”, que tratam do crescimento mundial dos blogs, para citar um exemplo, é residir a anos-luz de muitas práticas “precárias” de mercado. Com esse discurso cada vez mais voltado para o “local”, os problemas e soluções locais, essa disparidade mercado-pesquisa talvez merecesse bem mais atenção. Sei que é um defeito de nós mesmos, que quando vamos estudar, na ânsia de abraçarmos o mundo, acabamos tratando de temas mais amplos. Mas a pesquisa de cunho mais “pragmático” bem que mereceria um incremento. O comentário foi um pouco na pressa, mas é um pouco do que me ocorre conversando com colegas, tanto do mercado quanto da academia. Abraços

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