um mês depois, ficam algumas perguntas

As enchentes que arrasaram dezenas de cidades no Vale do Itajaí completaram um mês. Os números impressionam, as imagens chocam, as histórias pessoais comovem. Mais de um milhão e meio de pessoas foram afetadas, quase 80 mil deixaram suas casas, outras 133 deixaram de existir… Prejuízos na casa de bilhão de reais, mais de mil e quinhentos animais mortos recolhidos, milhares de casas arrasadas, e diversas geografias totalmente transformadas.

Passados trinta dias da tragédia, algumas questões ainda martelam:

  • Poderíamos ter evitado?
  • Falharam os governos, errou quem se dispôs a morar em áreas de risco ou tanto faz diante de tanta água?
  • A partir do que vivemos, levaremos mais a sério afinal isso que chamamos de Defesa Civil?
  • Aliás, que papel deve assumir os órgãos municipais de Defesa Civil dentro do arranjo das comunidades locais?
  • Como podemos nos organizar de forma a construir um plano B para enfrentar melhor situações como esta?
  • É possível que sejamos mais articulados e possamos agir de forma mais coordenada em momentos tão atordoantes e imprevisíveis?
  • O que fica de essencial após as águas baixarem?
  • Vamos nos preparar mesmo para enfrentar novas hecatombes como essa?
  • Quando vai nos abandonar o medo toda vez que começa a chover mais forte?

3 comentários em “um mês depois, ficam algumas perguntas

  1. Todos aqui no Rs se sensibilizaram com a tragédia em SC. Que vocês tenham muita força para o novo desafio, apostar no sonho da reconstrução, tanto material como a psicológica, superando o medo e substituindo- por esperanças!
    Uma rio-grandese!
    eloí

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