fnpj intensifica coleta de sugestões para novas diretrizes curriculares do jornalismo

Não poderia ser diferente, mas a iniciativa merece destaque. O fato é que o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo está tomando a frente nos debates sobre as novas diretrizes curriculares para os cursos da área. Não poderia ser diferente porque se trata de uma entidade que congrega professores, gente ligada diretamente ao ensino do jornalismo. Mas, como disse, merece destaque pelo empenho dos envolvidos.

A seguir, reproduzo comunicado assinado pelo diretor editorial e de comunicação do FNPJ, Paulo Roberto Botão.

Em reunião de diretoria mantida em Belo Horizonte na última semana, após o término do XII Encontro Nacional de Professores de Jornalismo, a diretoria do FNPJ decidiu manter a coleta de sugestões ao documento “Proposta do FNPJ para a reformulação das diretrizes curriculares em Jornalismo”.

Aprovado na assembléia de encerramento do Encontro Nacional, o documento servirá para balizar as discussões sobre as diretrizes curriculares, que devem prosseguir pelo menos até o dia 18 de maio, quando está programada para acontecer, em São Paulo, a terceira audiência pública proposta pela Comissão do MEC que estuda o assunto. A assembléia do FNPJ também aprovou indicação para solicitar novas audiências à comissão de especialistas nomeada pelo governo, a fim de que a mesma submeta a sua proposta à comunidade.

O Fórum também continuará acompanhando o assunto e aprofundando as discussões no âmbito de uma comissão de entidades do campo do jornalismo, que tem também representação da Fenaj e SBPjor.

A proposta do FNPJ pode ser lida no blog consulta instituído para receber contribuições e comentários, no seguinte endereço: www.diretrizesjornalismofnpj.blogspot.com.

Os professores e demais interessados que quiserem apresentar propostas podem fazê-lo diretamento no blog, ou através de e-mails criados para direção do FNPJ: diretrizesjornalismo@fnpj.org.br e dirfnpj@gmail.com.

O prazo definido para o recebimento de críticas e sugestões vai até o dia 18 de maio.

Após esta data e considerando já os debates da última audiência pública, uma comissão interna do Fórum vai implementar eventuais alterações ao texto inicial e finalizar um novo documento, a ser encaminhado à Comissão do MEC.

Um comentário em “fnpj intensifica coleta de sugestões para novas diretrizes curriculares do jornalismo

  1. E pensar que eu queria ser jornalista. Manipulação da verdade, distorção da realidade e conivência. É isso que eu canso de ver na midia falada e escrita. Fico envergonhado de pensar que um dia sonhei em ser jornalista.
    Outro dia saiu na midia que objetos não identificados foram vistos sobrevoando um certo edificio, no centro de São Paulo. Eram só pombas cruzando holofotes. Quem noticiou, não retornou a público para dizer que havia mentido ou pelo menos se enganado. Mas, não vamos nos esquecer da grande diversão. Do ópio do povo: o futebol. Veja por exemplo o caso do árbitro que falsificou resultados. Como não deu em nada, a coisa piorou, a roubalheira hoje corre a vista de todo mundo, todo dia que tem futebol. Isto porque, após julgamento que faria meu professor de direito civil virar no túmulo, os árbitros ficaram cada vez pior e ousados. São sempre os mesmos. Facilitam a vida de alguns times grandes em detrimento do direito dos pequenos e só agora que alguns jornalistas começam a se indignar. Contudo, não acredito que consigam ir além disso e sair da camisa de força da midia e também não ouço nenhum deles defender o fim dos pontos corridos. Isto porque fica mais difícil fraudar resultados. Por isso a maioria é conivente, e ajudam a distorcer a realidade na cabeça do torcedor.
    Diante disso tudo. Em um novo currículo jornalistico deveria constar três disciplinas: 1) Como mostrar o fato exatamente como ele é (Como o público o vê e não como parece. 2) Como ir sempre com a verdade e, 3) Como não ser conivente diante da conveniência. Porém, existe um grande problema. No Brasil de hoje em que se fala tanto de democracia. Uns poucos jornalistas que tiverm coragem de falar a verdade estão agora no ostracismo e sem emprego. Sendo assim. Acho melhor deixar tudo como está.

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