Ética na investigação e integridade acadêmica: conferência em Coimbra

Nesta sexta-feira, 14, estarei na Universidade de Coimbra para uma conferência sobre ética na pesquisa e integridade acadêmica. O evento é um convite do professor Carlos Camponez, com quem colaboro há mais de uma década e que ainda me dá a honra de ser um amigo.

Embora a fala seja dirigida a estudantes da pós-graduação, o evento é aberto a todas as pessoas que se preocupam com protocolos de cuidados éticos na coleta e interpretação de dados científicos, na publicação de resultados e devolutiva aos participantes.

Se estiverem por perto, venham mais perto!

Ética, qualidade e credibilidade no jornalismo: conferência em Braga

A convite da professora Madalena Oliveira e dos colegas do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), da Universidade do Minho, estarei na quinta-feira, 13, na Sala de Atos para falar um pouco das relações que vejo entre ética, qualidade e credibilidade no jornalismo.

A conferência é gratuita e aberta a todas as pessoas que se interessam pelo assunto. Da minha parte, será um prazer conversar. E ainda por cima rever queridos amigos…

Vem aí mais um seminário do objETHOS

No próximo dia 26 de setembro, o Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) marca seus 16 anos de existência com mais um evento de referência: o seminário Jornalismo, Democracia e Liberdade de Expressão.

São dois painéis com especialistas que acontecem no Auditório Elke Hering na Biblioteca Universitária da UFSC:

  • Jornalismo, democracia e liberdade de expressão: regulação das plataformas e desafios à profissão, com Letícia Cesarino e Jacques Mick (ambos da UFSC), mediação de Vanessa Pedro.
  • Jornalismo e o futuro da democracia: como cobrir governos de extrema-direta?, com Katia Brembatti (Abraji) e Mateus Vargas (Folha de S.Paulo), com mediação de Marco Britto.

Mais informações no site do objETHOS.

Um congresso sobre ética e IA

Começa hoje em Sevilla e na internet o IA Ethics, primeira edição do congresso internacional sobre ética e regulação da inteligência artificial. O evento vai até sexta, 30, e reúne pesquisadores de diversas partes do mundo preocupados com regramento de sistemas, legislação, códigos de boas práticas, desenvolvimento tecnológico humanizado e toda a galáxia que ronda esse advento tão disruptivo.

Participo do evento apresentando a comunicação “IA e responsabilidade jornalística: apontamentos para a regulação no Brasil”.

Informações gerais sobre o evento podem ser encontradas aqui.

9ª MediaEthics Conference prorrogada

Atendendo a pedidos, os organizadores da Media Ethics Conference decidiram estender um pouco mais o prazo para recebimento de trabalhos. A nova data final é 15 de maio!

O evento acontece de forma híbrida: no dia 25 de junho de forma remota, e em 26 e 27 de junho, presencialmente, em Valência, na Espanha. Tudo o que você precisa saber do encontro está aqui: https://mediaethicsconference.com/

MediaEthics 2025: prorrogado!

Os organizadores da nona edição da Media Ethics Conference decidiram estender um pouco mais o prazo para recebimento de trabalhos. Agora o deadline é 31 de março!

O evento acontece em modo híbrido: no dia 25 de junho de forma remota, e em 26 e 27 de junho, presencialmente, em Valência, na Espanha. Tudo o que você precisa saber do encontro está aqui: https://mediaethicsconference.com/

Ameaças ao jornalismo: um seminário em Valência

Participo nesta semana do Seminario Internacional “Periodismo: ¿una actividad de riesgo? Amenazas, desinformación y autorregulación en el panorama internacional”, promovido pelo Observatorio de Gobernanza, Transparencia y RSC da Universidad CEU Cardenal Herrera, em Valência.

O evento faz parte do projeto “Ética y Autorregulación de la Comunicación Social”, liderado pelo professor Hugo Aznar. O seminário acontece em duas partes. Na primeira, o profesor Manuel Chávez, da Michigan University, apresenta condições de exercício do jornalismo nos Estados Unidos. No segundo dia do evento, abordo condições de trabalho dos jornalistas no Brasil, acesso à informação, violência, precariedade e autorregulação ética no país.

O seminário é aberto, limitado apenas à capacidade dos ambientes onde vai acontecer, mas ele é direcionado a alunos da graduação em Jornalismo.

Mais informações aqui.

Escola de Verão da Alaic com inscrições abertas

A Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación (ALAIC) abriu inscrições para a 11ª edição de sua Escola de Verão, evento que reúne estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores para discutir metodologias e desenvolvimento de pesquisas na área da comunicação. Neste ano, o tema é “Comunicação, cultura e feminismos na América Latina e no Caribe”, com lugar na Costa Rica e data entre 28 de julho e 1º de agosto.

Todas as informações para participar estão na Circular 1, com link para o formulário de inscrição. A data-limite é 15 de março!

MediaEthics 2025: mande seu resumo

Já está aberta a temporada de envio de resumos para a Media Ethics Conference 2025, que acontecerá em junho em Valência. O tema central é Comunicação e Saúde Mental, e há outros eixos temáticos paralelos.

Acesse o site para mais informações: https://mediaethicsconference.com/

objETHOS faz 15 anos

O Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) está completando 15 anos de pesquisas, formação de mestres e doutores e publicações ininterruptas. É um projeto da Universidade Federal de Santa Catarina que criei com Francisco José Karam para ajudar a fortalecer os debates sobre a conduta de profissionais, a qualidade de coberturas jornalísticas e a responsabilidade de empresas do setor. Pelo objETHOS passaram muitas pessoas incríveis e o projeto se consolidou como um laboratório para se pensar o jornalismo e se exercer a crítica de mídia. Desde 2013 ele é coordenado pelo professor Samuel Pantoja Lima e por duas doutorandas, Kalianny Bezerra e Natália Huf. Amanhã tem um seminário para marcar esta data e mirar no futuro próximo do projeto e do jornalismo. Haverá transmissão ao vivo pela TV UFSC.

Viva o objETHOS!

Diretrizes éticas na pesquisa em humanidades: live de lançamento

Imperdível! Quem vamos?

As Diretrizes podem ser baixadas aqui.

A live pode ser assistida aqui.

Plataformas digitais e jornalismo ético: um evento

A Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e o Fórum Permanente Diálogo do Judiciário com a Imprensa promovem hoje, 10, um seminário sobre regulação das plataformas digitais e a necessidade de um jornalismo ético. A iniciativa pretende debater formas de enfrentar os desafios da definição de limites legais para as big techs e os papeis que jornalistas e meios de comunicação têm na atualidade no Brasil.

Sou um dos conferencistas ao lado do desembargador Cláudio Luís Braga dell’Orto e do presidente da Escola de Magistratura, o desembargador Fernando Foch.

O evento pode ser acompanhado pelo YouTube: www.youtube.com/user/EMERJeventos/live

Começa hoje o Media Ethics 2024

Screenshot

A oitava edição do Media Ethics Conference começa hoje, 9, e vai até o dia 12, em formato híbrido. Os dois primeiros dias têm conferências e apresentação de trabalhos online, e os dois seguintes terão atividades presenciais nas dependências da Universidade de Coimbra, em Portugal.

Confira a programação aqui, e conheça os palestrantes, aqui.

O tema deste ano é “A ética da comunicação na viragem da inteligência artificial”, e o congresso teve o maior número de inscritos de sua história.

Além de moderar uma sessão temática e apresentar os livros em lançamento, também estarei numa mesa redonda que vai tratar da formação ética em comunicação no Brasil, Espanha e Portugal.

O 8º Media Ethics Conference é uma realização da Universidade de Coimbra com apoio das universidades de Sevilla e da Federal de Santa Catarina.

Impactos na ética da pesquisa em humanidades

Desde o mês passado o Brasil tem uma nova lei sobre pesquisa clínica no país, prevendo, inclusive, a criação de outro sistema de avaliação ética de projetos.

Quais os impactos para a pesquisa nas humanidades?

Esta live de hoje explica. Será aqui!

Uma conversa sobre censura e violência contra jornalistas no Brasil

Logo mais à noite participo dos Seminários sobre Ética do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba (PPGJ/UFPB). A disciplina é liderada pelos professores Zulmira Nóbrega e Alfredo Vizeu. Vou comentar sobre como estamos em termos de violência e censura contra jornalistas. Gratuito e aberto.

Congresso sobre mídia e governança na iberoamérica

A partir de amanhã, 15, participo do Congreso Internacional Medios y Gobernanza en América Latina, España y Portugal, evento que vai discutir qualidade do jornalismo em tempos de precarização da profissão e desordem informativa. O congresso vai até a sexta, 17, e é uma promoção do MediaFlows, grupo de pesquisa da Universidad de Valencia, na Espanha. Silvio Waisbord (George Washington University) e Mireya Márquez-Ramírez (Universidad Iberoamericana do México) serão alguns dos conferencistas. Vou moderar uma mesa online e apresentar uma análise da estrutura da mídia brasileira e fatores que dificultam o aprimoramento da qualidade do jornalismo local. O trabalho é uma revisão de um texto que escrevi há 20 anos, e meu objetivo é ver o que mudou desde então.

Para saber mais do evento: https://mediaflows.es/2023/12/23/medios-y-gobernanza-en-america-latina-espana-y-portugal/

Existe um algoritmo para a ética da comunicação?

Debates sobre populismo, credibilidade e desinformação

A Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (Renoi) está com chamada aberta para atrair comunicações para duas mesas de debate para o 21º Encontro da SBPJOR, que acontecerá em novembro, em Brasília. Gilson Porto e Zulmira Nóbrega, que coordenam a Renoi, explicam que não é necessário ser vinculado à rede de pesquisa para submeter trabalhos, desde que as propostas de comunicação se relacionem às temáticas das mesas.

Conheça as ementas:

Jornalismo, populismos e poder

Esta Mesa coordenada proposta pela RENOI tem por objetivo promover o debate sobre as relações entre jornalismo, populismos e poder na contemporaneidade, abrindo espaço para trabalhos que se dediquem a analisar o lugar do jornalismo nas democracias disruptivas, a refletir criticamente sobre o papel do jornalismo no crescimento do fenômeno do populismo – especialmente os de viés autoritário – no chamado “ Zeitgeist populista” (Mudde, 2004; 2019) e as possibilidades de resistência democrática da profissão frente às afinidades entre a lógica midiática e a lógica populista, tais como uso do conflito, personalização e uso de apelos emocionais (Diehl, 2017).Também interessa observar o poder do jornalismo diante de práticas que ultrapassam os limites do seu legítimo poder de informar e se colocam como instrumento para outros propósitos. Nos últimos anos, tem se ampliado o número de estudos sobre as relações entre jornalismo e os novos populismos, especialmente aqueles ligados a lideranças populistas de ultra ou direita radical. Várias pesquisas têm apontado o papel do jornalismo na normalização das agendas ideológicas de atores políticos populistas radicais (especialmente em relação à temática de gênero, ao negacionismo científico e ambiental) (Ekstrom, Patrona e Thornborrow, 2020), e a contribuição das coberturas jornalísticas de denúncias que se utilizam de elementos do mediapopulismo, como o sentimento antiestablishment e a visão de mundo maniqueísta, para a emergência de populistas autoritários (Guazina, Gagliardi e Araujo, 2023). Por outro lado, as tensões politicas derivadas do exercício do poder por lideranças populistas tem levado à reflexão acadêmica e profissional sobre as transformações possíveis do jornalismo, a renovação de seu compromisso com a democracia e a reconfiguração das práticas do jornalismo político em vários países.

Credibilidade Jornalística e Combate à Desinformação
As transformações culturais no consumo de notícias têm sido motivadas nas últimas décadas pela expansão global das mídias sociais e pela emergência de modos alternativos de acesso a informações, como serviços instantâneos de mensagens. Essas mudanças são estruturais e se apresentam na forma de perda gradativa da primazia e do prestígio do jornalismo como meio outrora privilegiado no processo de comunicação (BAKIR; BARLOW, 2007; HAWLEY, 2012). Encolhimento de receitas financeiras e disputa muitas vezes desleal pela atenção de usuários e consumidores ajudam a completar um quadro repleto de más notícias para o jornalismo em escala global (VALLIER, 2021; BLÖBAUM, 2016; 2021). Na academia e no setor produtivo, é crescente o temor de que aumenta a desconfiança no jornalismo como um sistema capaz em nossos tempos para abastecer as sociedades com informação útil, credível e de qualidade (DANILLER et al, 2017; MASULLO et al, 2019). Nas redações e círculos preocupados, é cada vez mais forte o consenso de que jornalistas e meios precisam resgatar parte da credibilidade perdida recentemente (WARDLE; DERAKHSHAN, 2017; PROCHAZKA; SCHWEIGER, 2018; UNESCO, 2019). Além disso, os avanços da inteligência artificial quanto à produção de textos gera um temor quando a possibilidade futura de reconfiguração da profissão. Há uma crise de credibilidade no jornalismo? O espalhamento de pólos de difusão de desinformação agrava essa vulnerabilidade ou esse fenômeno representa uma oportunidade histórica de reafirmação e distinção do jornalismo em relação às redes e às plataformas? Soluções práticas e de ampla instalação podem ser engendradas para combater a desinformação e ampliar as taxas de confiança pública no jornalismo? Como são realizadas as pesquisas atuais para detecção de prestígio e reputação da profissão e quão corretos estão seus diagnósticos? A Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (RENOI) tem um histórico de preocupações sobre o tema (CHRISTOFOLETTI, MOTTA, 2008; CERQUEIRA, 2010; CHRISTOFOLETTI, 2010a e 2010b; GUERRA, 2010; ROTHBERG, 2010; GUERRA, ROTHBERG, MARTINS, 2016) em pesquisas sobre métodos de accountability e avaliação de qualidade que impactam diretamente na confiança da instituição jornalística. Esta mesa coordenada, “Credibilidade Jornalística e Combate à Desinformação”, pretende reunir trabalhos que aprofundem a compreensão do problema a partir de relatos de pesquisa, reflexões teóricas, propostas conceituais e metodológicas a fim de avançar na elaboração de diagnósticos e na busca de soluções para a elevar a credibilidade no jornalismo.

DATAS IMPORTANTES
Submissão de trabalhos: 15 de julho a 14 de agosto
Divulgação dos trabalhos selecionados: 18 de setembro
Data limite do pagamento da inscrição: 2 de outubro
Divulgação da programação detalhada do evento: 9 de outubro
Realização do Encontro da SBPJor: 8 a 10 de novembro de 2023.

Os trabalhos devem ser submetidos de forma completa, formatados nos templates do Congresso.
Para submeter seu trabalho – Submeta aqui

Observatórios de imprensa e desinformação

Sou um dos convidados do debate “Uma Rede contra a desinformação: o trabalho dos Observatórios”, que acontece amanhã (17), a partir das 19 horas. Esta é uma realização da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD), com transmissão pelo canal de Youtube da rede.

A proposta é reunir representantes de observatórios de mídia de diferentes regiões do país, e que são parceiros da RNCD Brasil, para compartilhar relatos sobre experiências, trabalhos e métodos de atuação, em especial num cenário de ampla desinformação e em que o trabalho dos observatórios pode contribuir para o entendimento dos modos de funcionamento dos sistemas midiáticos e subsidiar o desenvolvimento de políticas que garantam a pluralidade democrática.

O debate contará também com a participação do professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e coordenador do Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transparência, Edgard Rebouças; da professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenadora do Observatório da Comunicação Pública (Obcomp), Maria Helena Weber; e do professor da Universidade Federal do Tocatins (UFT) e coordenador do Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino (Opaje), Gilson Porto.

Sobre a RNCD

A Rede Nacional de Combate à Desinformação foi lançada em setembro de 2020 e reúne projetos e instituições de diversas naturezas que atuam de alguma forma para combater o mercado da desinformação. Participam da RNCD, coletivos, iniciativas desenvolvidas dentro de universidades, agências, redes de comunicação, projetos sociais, projetos de comunicação educativa para a mídia e redes sociais, aplicativo de monitoramento de desinformação, observatórios, projetos de fact-checking, projetos de pesquisa, instituições científicas e revistas científicas.

Baseada numa plataforma digital, a rede busca oferecer conteúdos de educação midiática, monitoramento de fake news, jornalismo de fact-checking e debunking, bem como ações de comunicação proativa levando informação precisa e necessária para a sociedade. O objETHOS integra a rede de parceiros da organização. Para saber mais sobre a RNCD, acesse rncd.org/

Quem vai financiar o jornalismo independente?

Amanhã, 3 de outubro, tem um debate muito bacana no Fala!, Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas, que acontece online de 1 a 8 de outubro: Quem vai financiar o jornalismo independente no Brasil?

Estarei com Daniele Moura (Jornal Maré Notícias), Elaine Silva (Alma Preta Jornalismo) e Rosenildo Ferreira (1PapoReto), que faz a mediação. A mesa acontece a partir das 10 horas, e pode ser acompanhada pelo canal de vídeos do festival.

O Fala! foi idealizado e organizado por quatro grupos de mídia independente – Alma Preta Jornalismo, Marco Zero Conteúdo, 1Papo Reto e Ponte Jornalismo, e tem apoio do Sesc.

Limites éticos no jornalismo e na publicidade

No próximo sábado, participo do painel de abertura do 8º Seminário de Pesquisa da Abraji, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.

Estarei com o ombudsman da Folha de S.Paulo, José Henrique Mariante, para falar sobre limites éticos no jornalismo e em anúncios publicitários. A ideia é abordar o caso do polêmico anúncio dos Médicos pela Vida, assinado por profissionais da saúde e que prescrevia o uso de substâncias comprovadamente ineficazes no tratamento de sintomas da Covid-19.

Um pouco do que eu penso sobre isso está neste artigo. O resto eu conto no debate.

Taxar as big techs e salvar o jornalismo: um debate

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) tem realizado um conjunto de seminários regionais para discutir a proposta que vem defendendo junto com a federação internacional (FIJ) para taxar as grandes companhias de internet e criar um fundo de apoio financeiro ao jornalismo.

Hoje à noite, a partir das 19 horas, participo de um desses debates, ao lado de Beth Costa e de Celso Schroeder.

Você pode acompanhar por aqui.

E a ética jornalística na pandemia?

Participo amanhã, dia 28, de um debate com a Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, e com o Mauri König, da Uninter, sobre reflexos da pandemia na ética jornalística. É às 19 horas, ao vivo pela página do Facebook do Sindijor-PR, com acesso público para perguntas e comentários.

A jornalista e professora Lenise Klenk, presidenta da Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Paraná, será a mediadora. Aliás, o evento é uma realização da Comissão Estadual de Ética.

Congresso sobre transparência na Espanha

Começou hoje, 28, dia do acesso universal à informação, a quinta edição do Congresso Internacional sobre Transparência. O evento é 100% online e acontece a partir de Madri. Vale conferir a programação.

Live do sindicato discute pós-graduação em jornalismo

O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina promove amanhã, quinta-feira (06/08), às 20h, o debate “Mestrado e doutorado em jornalismo: ajuda ou atrapalha?”. O evento é a quarta live da série “Sindicato Ao Vivo”. Participo do debate junto com os jornalistas Amanda de Souza Miranda, Maurício Frighetto e Magali Moser.

O debate tem mediação da jornalista Cristina De Marco.

Para acompanhar a live, basta acessar Facebook do SJSC.

SBPJor promove debate sobre ética e desinformação

Acontece hoje (8) à tarde, a partir das 16 horas, um debate promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) sobre ética jornalística e desinformação. O evento faz parte do ciclo “A pesquisa em Jornalismo em tempos de Covid-19”, e é o segundo debate da série.

Estarei com a Silvia Moretzsohn falando sobre o assunto, com mediação do Rafael Bellan.

Para acompanhar e fazer perguntas, basta “sintonizar” nos perfis oficiais da SBPJor no Youtube e no Facebook.

Poder, emoção e desinformação: um evento

O Labcom da Universidade da Beira Interior, Portugal, vai realizar sua terceira edição das Jornadas Internacionais “Patologias e Disfunções da Democracia em Contexto Mediático”, que tem como tema “Poder, Emoção e Desinformação”. O evento acontece em 7 e 8 de maio, na UBI.

Os organizadores recebem até dia 30 de março resumos de artigos para apresentação e posterior publicação. Se interessou?

Mais detalhes…

 

O tema

“Poder, Emoção e Desinformação” é o tema selecionado para esta edição, que pretende reunir os investigadores de Ciências da Comunicação, Ciências Sociais e Humanidades (Ciência Política, Teoria Política, Filosofia Política, Sociologia Política, Psicologia, Economia) e Artes (Design, Media Artes e Cinema), sem minimizar e, antes, estimular a abertura a áreas como Engenharia Informática e as Ciências da Computação.

Chamada de resumos

As 3ªs Jornadas Internacionais “Patologias e Disfunções da Democracia em Contexto Mediático” centram-se em três temas, que serão abordados em três painéis plenários e em três conjuntos de sessões paralelas:

  1. Desinformação e “fake news”. Por um lado, pretende-se avaliar fenómenos de visibilidade / invisibilidade, silenciamento e ocultação nos processos de informação jornalística.  Por outro lado, pretende-se identificar a intervenção de agentes de comunicação política especializados (assessores, spin doctors, influenciadores, agências de comunicação estratégica e outras formas de intervenção ligadas aos poderes fácticos).
  2. Datificação do espaço publico. Neste item pretende-se refletir sobre a dimensão tecnológica da manipulação. Entre as múltiplas possibilidades que os  interessados e participantes podem percorrer, contam-se  a identificação de perfis e preferências de utilizadores; a utilização maciça de dados e a sua transferência para contextos manipulativos de diversos níveis; as possibilidades abertas de concretização de simulacros e de simulações tornados possíveis pela realidade virtual; a realidade aumentada  e outras tecnologias digitais; a manipulação de emoções e de desejos através do conhecimento das características da audiência, o uso de algoritmos e as suas consequências.
  3. Pós-verdade. Em torno desta palavra-chave, pretende-se descrever, analisar e proceder à indagação dos motivos que possibilitam teses negacionistas, de revisionismo histórico, e particularmente, de descrença na ciência e nas conquistas da mesma, manifestos em fenómenos como o regresso do criacionismo, a discussão em torno das vacinas, a negação da esfericidade da terra ou, pior, a negação obsessiva das alterações climatéricas.

 

Cada um destes três temas dará origem a uma conferência ou mesa redonda, seguida de três sessões paralelas, de quatro pessoas cada (total de 36 intervenções).

Modalidades de participação

Privilegiam-se trabalhos empíricos e teóricos que envolvam debates em contexto mediático e comunicacional relativamente recentes em qualquer uma destas vertentes.

Serão bem-vindas abordagem empíricas e de estudos e de caso, bem como as abordagens teóricas complementadas com exemplos. As análises e as reflexões podem incidir em processos comunicacionais online ou offline, ou complementares.

Resumos

Os resumos devem ter um máximo de 400 palavras (excluindo tabelas, figuras e referências), incluir 3 a 5 palavras palavras-chave, devendo ser escritos em português, espanhol e Inglês – as línguas consideradas nas 3ªs Jornadas Internacionais “Patologias e Disfunções da Democracia em Contexto Mediático”. A submissão deve ocorrer até 30 de março.

Devem descrever o tópico da pesquisa e a abordagem teórica e metodológica. Imagens / tabelas / gráficos são permitidos no resumo, mas não são contabilizados na contagem de palavras. Todos os resumos serão submetidos a uma revisão por pares.

Os resumos devem ser anexados ao email, sem referências ao(s) autor(es). Os detalhes do autor (nome, afiliação e detalhes de contato) devem ser incluídos no corpo do email, a submeter para os endereços jcorreia@ubi.pt, agradim@ubi.pt, ricardo.morais@labcom.ubi.pt e pj@ubi.pt.

A apresentação final pode ser feita numa das línguas consideradas, isto é, português, inglês ou espanhol, mas acompanhadas de dispositivos (ppt) e com resumos e tópicos essenciais escritos em inglês.

Mais informações serão publicadas brevemente na página do evento ou podem ser obtidas através dos endereços de email indicados.

Inscrição

1ª fase – até 15 de abril (registro antecipado)

1 – Professores de instituições de ensino superior: 100 euros

2 – Estudantes e bolseiros de investigação das instituições de ensino superior: 60 euros

2ª fase – entre 15 de abril e 2 de maio

1 – Professores de instituições de ensino superior: 150 euros

2 – Estudantes e bolseiros de investigação das instituições de ensino superior: 110 euros

ISENÇÕES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

Professores, pesquisadores e estudantes da Universidade da Beira Interior, bem como qualquer membro do Comitê Científico com uma proposta aceita, estão isentos de pagamento, mas ainda devem formalizar sua inscrição, enviando as informações solicitadas.

PROCEDIMENTOS DE PAGAMENTO

Transferência bancária para a Universidade da Beira Interior

BANCO: Santander

NIB: 0018 0003 2322 0304 0208 9

IBAN: PT50 0018 0003 2322 0304 0208 9

CÓDIGO SWIFT: TOTAPTPL

No caso de despesas significativas devido a transferência bancária internacional, o pagamento será possível no momento da chegada, se essa modalidade for solicitada pelo participante por email endereçado à organização. No entanto, o participante deve enviar, em qualquer caso, o email de inscrição para os endereços referidos com a identificação do autor e com a indicação expressa de que o pagamento será processado na receção da conferência.

Comunicação e gênero, um congresso internacional

É em Sevilha (Espanha), em 19 e 20 de março, e você já pode enviar sua proposta de comunicação.

Mais informações aqui: https://gendercom.com/

SBPJor em Goiânia

Começa amanhã, 6, a 17ª edição do Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, promovido pela SBPJor. O evento é o maior do país na área e este ano acontece na Universidade Federal de Goiás, em Goiânia.

A programação pode ser conferida aqui, e os anais já estão disponíveis, de graça, aqui.

Estou a caminho e participo de várias atividades: estarei na mesa “Ética Jornalística e Qualidade da Informação”, com Ana Carolina Rocha Temer (UFG), Josenildo Guerra (UFS) e Danilo Rothberg (UNESP); na mesa coordenada “Trabalho e Identidade dos Jornalistas: em busca de modelos de governança social para superar a crise na profissão”, com meus colegas pesquisadores do projeto GPSJor; e também lançarei meu recente livro “A crise do jornalismo tem solução?”.

Passarei ainda pelo seminário de pós-graduação em jornalismo e pela reunião das redes de pesquisa, com meus amigos da Rede Nacional de Observatórios da Imprensa (Renoi).

O encontro termina na noite do dia 8.

Jornalismo, democracia e dados abertos, um evento

Daqui a dois dias, na sexta, 27, o Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) vai realizar o evento Jornalismo, Democracia e Direito à Informação, uma jornada para debater dados abertos, cidadania informada e limites do jornalismo e do estado democrático de direito no Brasil. Nossos convidados são Sylvia Moretzsohn, Samuel Lima, Breno Costa e Maria Vitória Ramos, e a programação pode ser conferida aqui.

O evento é gratuito, aberto a todos, e teremos transmissão em tempo real pelo TwitterRádio Ponto UFSC e TJ UFSC.
A jornada marca os 10 anos do objETHOS, os 20 anos da Rádio Ponto e os 40 do Departamento de Jornalismo da UFSC.