
Atlas era o titã que carregava os céus nas costas. Os artistas da época se acostumaram a representar o fortão como um homem que sustentava o globo. Mais tarde, alguém resolveu colocar a figura na capa do livro de mapas, e a moda pegou tanto que todos passaram a chamar o tal livro de atlas.
Ok, e daí?
E daí que estou me sentindo como se carregasse o mundo nas costas nos últimos dias.
Não que eu seja uma espécie de titã ou que eu me ache capaz de fazer o que Atlas fazia. Não. O fato é que estou soterrado de trabalho por conta do final do ano, do acúmulo de tarefas e de uma semana perdida por conta da enchente. Tudo resolveu acontecer agora…
Por isso, peço a minha meia dúzia de leitores que tenha paciência, pois vou postar algo digno de nota aqui, entre uma coisa e outra.
Para se ter uma idéia, tenho quatro bancas de TCC esta semana e preciso ler uma dissertação de mestrado e mandar um parecer por escrito antes da sexta-feira. Tenho que terminar de escrever um artigo e revisar um livro até a outra semana. Sem contar que preciso ainda migrar 21 edições de revista impressa para uma versão eletrônica no novo portal de periódicos que a Univali vai lançar em breve.
E não é só… mas já chega…
Tô mais para Sísifo que para Atlas: quando penso que terminei de rolar a pedra morro acima, ela despenca morro abaixo…
Professor,
Esqueceu de avisar que ainda por cima vai ter que ativar aquele lado Responsabilidade Social e publicar alguns textos (pode ser sobre moral e ética no Jornalismo) lá na Arca de Noé.
[]’s,
Raciel
…
Ops, raciel… tem isso também…