Hoje, já não é mais novidade um livro ser lançado na forma de volume impresso e, ao mesmo tempo, em formato digital, próprio para dispositivos móveis de leitura. A exemplo de outras áreas, o mercado editorial precisou se adequar a novos hábitos de consumo e a novas formas de difusão da cultura do livro.
Mas as editoras não apenas estão oferecendo livros em bits como também estão encurtando o tempo de produção de volumes impressos. Dou um exemplo. Acaba de chegar às livrarias brasileiras o livro “Wikileaks – A guerra de Julian Assange contra os segredos de Estado”, dos jornalistas David Leigh e Luke Harding. O volume editado pela Verus está chegando aos leitores poucas semanas depois de sair das mãos dos autores. Para se ter uma ideia, a introdução do editor do The Guardian Alan Rusbridger para o livro é datada de 1º de fevereiro de 2011. Olhe o calendário: passaram apenas algumas semanas para que o livro fosse traduzido para o português, preparado, impresso e distribuído no Brasil… Um livro nos moldes tradicionais na velocidade da internet!
2 respostas para “livro com cara de internet”
[…] Há algumas semanas, o programa Milênio – da GloboNews – entrevistou o jornalista David Leigh, um dos principais nomes do jornal The Guardian na parceria com o WikiLeaks. Sílio Boccanera conversou com o editor investigativo, que também é um dos autores de “Wikileaks: a guerra de Julian Assange contra os segredos de estado”. […]
[…] que foi chamado de “o maior vazamento público de documentos da história”. Segundo Assange, o livro publicado em fevereiro pelos jornalistas David Leigh e Luke Harding revelava a senha para acessar documentos na íntegra, […]