sarney, alencar, lula e o brasil

Não sou analista político, claro. Mas vou palpitar. Aliás, sobre esse assunto eu até demorei pra falar…

Imagine que Lula esteja viajando a trabalho e que, no seu lugar, assuma o vice, José Alencar. Imagine ainda que Alencar adoeça, já que é um homem que luta contra tumores há pelo menos doze anos. Imagine ainda que Alencar não tenha mais condições de retomar o exercício do cargo… quem assume o país é o presidente da Câmara, Michel Temer. E logo em seguida, na linha sucessória, vem quem? Ele mesmo, o presidente do Senado, José Sarney, tão badalado nos últimos tempos.

Como Sarney é desses homens bafejados pela sorte, quem sabe – num jogo de dados do destino -, mesmo ele sendo quase linchado politicamente não se torna novamente presidente do país?

Em 1984, ele era presidente do PDS, o partido da situação, o partido dos presidentes militares do regime de 1964. No mesmo ano, farejando que o barco estava furado, deixou a legenda e junto com outros nomes da política fundou a Frente Liberal, que mais tarde se tornaria o PFL. A Frente coligou com o PMDB de Tancredo Neves, e Sarney virou o vice do político mineiro na disputa indireta pela presidência. Tancredo venceu, mas adoeceu e nem chegou a tomar posse em 1985. Quem assumiu? Ele mesmo, o hoje presidente do Senado, José Sarney, tão badalado nos últimos tempos…

3 comentários em “sarney, alencar, lula e o brasil

  1. Não dá pra confiar no Sarney… ele tem um pacto… nefasto!

    Professor Rogério, vai ser sempre uma honra poder dizer que escutamos e reverenciamos suas aulas e suas palavras. Uma pena que não o encrontraremos mais pelos corredores da Univali. Mas é um orgulho, também, ver seu trabalho reconhecido e seu sucesso.

    Um abraço!

    1. Ô, Thiago, fala isso não, rapá… assim vc me coloca um cisco no zóio… Sucesso e felicidade pra você também!
      Mas enquanto não me chamarem por lá, ainda vou azucrinar por aqui.

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