Sergio Gwercman, redator-chefe da Superinteressante, escreve contestando algumas das informações que dei aqui e aqui sobre as mudanças gráficas na revista. Por uma questão de justiça (e portanto, de princípio), reproduzo o que Gwercman disse:
“A mudança editorial da Super não é uma resposta às mudanças da Galileu. É simples perceber isso: Galileu mudou há 2 meses. Seria quase impossível fazer o trabalho que fizemos em 60 dias – buscar, testar e comprar novas fontes, refazer o grid, redefinir a estrutura da revista, repensar as seções, etc. etc. Eu tenho um arquivo de texto no meu computador que deu início ao processo todo – chama “Reforma Super” e definia o que eu queria que o novo projeto trouxesse. Esse arquivo foi criado no dia 5 de dezembro de 2008. A Super mudou porque sentíamos a necessidade de mudar para continuar sendo inovadores”.
“Não é verdade que nossos textos estão menores. A Super há tempos mantém uma estrutura com uma capa com 10 páginas uma ou duas matérias de 6 páginas uma ou duas de 4 páginas. Nesta edição a capa tem menos páginas, mas exatamente a mesma contagem de toques que uma matéria de 10 páginas: repare que ela tem menos entradas, nenhum box, por isso a diferença. O que aconteceu que talvez tenha causado a sua sensação foi que a nova tipologia nos permitiu escrever um pouquinho a mais do que a antiga no mesmo espaço. A única seção que realmente diminuiu de tamanho foi o SuperPapo. Em compensação criamos o Polêmica, uma página essencialmente de texto”.
Obrigado, Gwercman, pelas informações de bastidores.