Neste exílio voluntário só me restou acompanhar as gigantescas manifestações no Brasil protagonizadas pelas mulheres contra o candidato da extrema-direita.
Esta Primavera das Mulheres é o mais potente acontecimento político dessas eleições, uma demonstração clara e inequívoca de que é possível combater a intolerância, o ódio, a discriminação, o machismo, o racismo e a homofobia com união e organização política.
Não adianta tapar o sol com a peneira: sim, elas vão decidir.
Sim, ao que parece, elas já decidiram.
E se você pensa que isso é só “mi mi mi”, dá uma olhada na mídia de Espanha e Portugal na manhã deste domingo, 30.

Bolsonaro: ultra-ameaça no Brasil – El País
Centenas de milhares vão às ruas encarar Bolsonaro – El País

As mulheres marcham contra Bolsonaro – El Español

Mulheres lotam as ruas do Brasil contra a ultra-direita de Bolsonaro – El Mundo, Espanha

“Ele Não”, o grito de milhares de mulheres no Brasil contra Bolsonaro – RTVE, Espanha

Contra o fascista Bolsonaro, elas marcharam pela democracia – Público, Portugal

Protestos contra Bolsonaro em mais de 50 cidades do Brasil – Diário de Notícias, do Portugal
5 respostas para “A primavera das mulheres na mídia de Espanha e Portugal”
[…] via A primavera das mulheres na mídia de Espanha e Portugal — christofoletti.com […]
Desculpa, mas não teve nada de gigantesco nesses protestos. Eles existiram, mas foram bem pequenos.
150 mil pessoas em São Paulo, 200 mil no Rio, mais outras 50 cidades pelo país e um punhado no exterior… Não te impressiona?
É de longe a maior mobilização dessas eleições. Não foi articulada por partidos, nem por centrais sindicais ou mesmo patrocinadas pela Fiesp. Foi uma mobilização concebida, organizada e protagonizada por cidadãs e cidadãos de todas as partes. Em tempos de tanto ódio, de tanto desalento político e de tamanha ojeriza partidária, não é pouca coisa não…
Sim, foi pouco, não chegou a um milhão de pessoas se somar tudo.
Pelo esforço que fizeram, por ser todo mundo “anti Bolsonaro”, deu pouca gente. Mal deu um milhão. Se a ideia era mostrar força, o tiro saiu pela culatra.