o assunto mais falado da web hoje…

… não vai ser naufrágio, abuso sexual, escândalos políticos… será o confronto entre um modelo e outro de distribuição de conteúdos, de compartilhamento de experiências, de divisão de conhecimentos.
Conheça as iniciativas que podem acabar com a internet como a conhecemos.

Saiba mais ainda

imagine o mundo sem conhecimento livre…

Saiba mais aqui

Os Repórteres Sem Fronteiras também aderiram…

Entre na página da Wired e acompanhe a versão censurada…

googlejornalismo: um guia

Já pensou usar o Google para organizar suas fontes de informação, encontrar dados e fazer pesquisas pelo buscador e usar outros serviços e ferramentas para apurar, editar e publicar reportagens? Enfim, fazer jornalismo pelo Google?
Veja este guia produzido pela Medios Milenium, de Bogotá.
(documento em espanhol, em PDF, com 80 páginas e arquivo de 8,6 mega)

o ai-5 digital em debate na “politics”

Recebi esta semana a edição impressa da revista poliTICs, editada pelo Nupef e com apoio da Fundação Ford. O tema deste número de agosto é a chamada Lei Azeredo, projeto de Lei Sobre Crimes de Informática (PL 84/99), apontado por ciberastivistas como um “Cavalo de Troia” legislativo. O tema é polêmico e os textos da edição são vitais para a compreensão e discussão do assunto.

Vejam o sumário:

A internet e o novo Cavalo de Troia – Sergio Amadeu da Silveira

Nomeação de domínios na internet – Avri Doria

Os guerreiros dos Dados Abertos estão lutando a favor de Robin Hood ou do xerife? – Michael Gurstein

A febre dos princípios da internet – Wolfgang Kleinwächter

Quer a melhor notícia? Você pode conferir tudo isso de graça e pela internet.
direito à fonte!

informação de papel x informação online

A Associación para la Investigación de Medios de Comunicación (AIMC), entidade espanhola, acaba de publicar resultados de uma pesquisa que pode interessar a muita gente: “La Prensa: digital vs papel” é o primeiro de uma série de estudos semelhantes, centrados nas particularidades de cada meio e nas formas de como se relacionam com seus públicos.

Conforme esclarece a associação, a pesquisa “está focalizado en prensa diaria e indaga en los comportamientos, actitudes y preferencias ante los dos sistemas de distribución de los contenidos, tanto “tradicional” (papel) como en online”. A coleta de dados se deu entre 20 de maio e 16 de junho de 2011.

Acesse a pesquisa aqui.

presentinho 3: guia para gerir marcas na web

A Lewis PR, empresa espanhola de relações públicas e de consultoria em comunicação, lançou um guia para administrar marcas na web “sem barreiras”. O manual pode ser útil para empresas e organizações, mesmo que elas estejam em outras partes do globo.

O arquivo tem 6 Megabytes, está em espanhol, em PDF e tem 28 páginas.

Baixe aqui.

uso de mídia define gerações: será mesmo?

O Link, caderno de tecnologia de O Estado de S.Paulo, trouxe matéria sobre estudo da agência Adge/Magid Generational Strategies que apontaria uma ligação direta entre consumo de certas mídias por grupos etários em faixas de horário do dia. Quer dizer: o uso do meio ajuda a definir a sua geração. Típico caso de determinismo biotecnológico, fácil da gente “comprar” mas igualmente fácil de desbancar.

Veja a matéria aqui, o estudo aqui e um infográfico aqui.

Digo que a gente embarca nessa história com facilidade porque estudos deste tipo nos “ajudariam a explicar as mudanças pelas quais estamos passando nos últimos anos”, separando em gavetinhas as espécies de usuários e organizando a bagunça em que vivemos. Mas a coisa não é assim tão tranquila.

Se as gerações funcionam assim, como explicar os casos de velhinhos que estão nas redes sociais, que blogam, que se comunicam com seus netinhos pelo Skype, que postam suas fotos familiares no Flickr ou coisas do tipo? Como explicar que existem jovens usuários que não são necessariamente heavy users ou nerds de plantão, apesar de seus colegas serem? Eles são desvios da norma? São exceções à regra? Não se pode afirmar porque não há dados científicos que o coloquem dessa maneira…

Isto é, embora gostemos da piadinha que elogia as novas gerações por estas “virem software embarcado atualizado”, as formas de apropriação dos meios seguem regras que transcendem as biológicas: são culturais, sociais, contextuais, históricas. Quem dá bons argumentos nessa direção é o sagaz Clay Shirky, professor da Universidade de New York e autor de um livro inspiradíssimo: Cultura da Participação. Segundo Shirky, as gerações podem se diferenciar no uso dos meios não por aspectos inatos, ligados a sua genética ou coisa do tipo. Hiatos podem surgir entre elas por conta das oportunidades diferentes que elas têm de se apropriar de algo, de trazer isso para suas vidas e de transformar suas existências com essas novas chances.

O raciocínio de Shirky ajuda a explicar porque hoje milhões de pessoas – de todas as gerações – compartilham mais suas experiências nas novas mídias, articulam-se mais em torno de causas cívicas (ou não), buscam se organizar pela web e forçam a porta da participação nos meios convencionais. Temos atualmente mais oportunidades de fazer coisas que antes ficavam relegadas a grupos mais restritos. Temos capacidade de nos conectar mais rapidamente e mais facilmente a grupos de semelhantes, o que facilitaria trabalhar de forma coletiva. Não é, portanto, um fenômeno geracional; é histórico; é o momento. Segundo Shirky, temos os meios, os motivos intrínsecos para fazer isso e as oportunidades. Junte tudo, bata e coloque no forno. O resultado é o que o autor chama de “excedente cognitivo”.

Não disse que essa coisa do determinismo geracional era fácil de contrariar?

Não disse que as ideias do Shirky são interessantes?

enquanto o deputadômetro não volta…

Sim, a Facisc avisou que vai retornar com o polêmico ranking dos deputados catarinenses, mas isso daqui a algumas semanas. Se você gostou da iniciativa, confira o que um cidadão comum fez e que também é um ótimo projeto: AssembleiaAberta.

não é bem um wikileaks, mas vale…

A Folha de S.Paulo está colocando à disposição dos leitores uma série de documentos que ajudam a dar mais clareza às relações políticas nacionais e internacionais dos últimos anos. O projeto Folha Transparência, segundo o próprio jornal, é “é um conjunto de iniciativas do jornal para divugar informações e documentos de interesse da sociedade. O projeto reflete não só o trabalho de reportagem da Folha como também ações nas esferas administrativas e judicial para levar o poder público a revelar dados mantidos em sigilo”.

Não chega a ser comparável ao WikiLeaks, mas vale pelo esforço e pela abertura.

apesar do mimimi dos deputados, ele vai voltar…

Ao que tudo indica, o site mais polêmico de Santa Catarina deve voltar em breve. A Facisc emitiu nota anunciando que retomará o ranking dos parlamentares locais em seu Deputadômetro. A iniciativa causou irritação de suas excelências e a pressão fez com que a organização classista recuasse. Baixada a poeira e com um punhado de manifestações de apoio, o site deve ser atualizado em 30 dias.

Tomara que o site retorne rapidamente e que não volte atrás na sanha de observar os políticos catarinenses…

Veja a nota da Facisc

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) vai voltar a publicar o ranking dos deputados estaduais no site Deputadômetro (www.deputadometro.com.br). A decisão foi da diretoria da entidade após o recebimento de inúmeras manifestações de apoio e ponderações da sociedade, através de entidades empresariais e cidadãos. A FACISC também recebeu solicitações de entidades empresariais de outros estados para implantar a ferramenta nas suas assembleias legislativas.

Segundo o presidente da FACISC, Alaor Tissot, a intenção é rever alguns critérios, mas publicar novamente o ranking. “Nós vamos analisar outros itens sugeridos para ampliar a avaliação”, ressaltou.  A Federação ressalta que o site faz uma análise quantitativa da atividade parlamentar dentro da Assembleia Legislativa através de dados oficiais disponibilizados
pela própria Alesc.

Na próxima semana a Federação tem uma reunião agendada com o diretor executivo Cláudio Abramo do portal Transparência Brasil para troca de ideias. “Vamos buscar informações com a entidade a fim de promovermos as melhorias necessárias”.

Sobre a data do retorno a diretoria avalia que deve ser o mais rápido possível. “Temos que fazer as adequações e retornar com o ranking num prazo de 30 dias, que é o tempo necessário para coletar dados e adaptar a tecnologia”.

mas, afinal, por que as pessoas compartilham?

Alguém por aí já disse que to share é um dos verbos do momento. Sim, compartilhar está na moda. Compartilhar vídeos, fotos, músicas, textos, livros, enfim, todo tipo de conteúdo online. Atitudes simples de dividir têm modificado hábitos de consumo, têm provocado terremotos na indústria dos bens simbólicos e têm feito muita gente queimar as pestanas para responder porque isso acontece.

The New York Times Customer Insight Group, a divisão de pesquisas de marketing do jornal mais influente do mundo, produziu um estudo sobre o que vem chamando de Psicologia do Compartilhamento (Psicology of Sharing).

Para reforçar o tema, vou compartilhar com vocês o estudo
(18,6 Megas, 47 páginas, em inglês e no formato PDF).

deputadômetro: política e transparência na rede

Foi lançado ontem em Florianópolis o Deputadômetro, site que deve permitir o acompanhamento dos parlamentares na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A iniciativa não vem de uma ONG, de um grupo de ativistas políticos, nem de hackers que querem complicar a vida dos políticos. O projeto é da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, a Facisc.

Claro que é uma grande ideia e é óbvio que já está incomodando. Ontem mesmo os deputados já chiaram, queixando-se do fato de que o Legislativo é o poder mais fiscalizado e o que mais apanha; que um ranking com os deputados mais assíduos e produtivos não leva a nenhum lugar; que é uma irresponsabilidade, etc…. O deputado Gilmar Knaesel (PSDB) disse para que desistissem do Deputadômetro, afinal ele não contribui para a democracia. Ora, se a transparência do trabalho de homens com cargos públicos não ajuda a democracia e promove a cidadania, ocultar ajuda?

O pior foi ler no Diário Catarinense o que considerei uma ameaça do deputado Manoel Motta (PMDB): ele sugeriu que os deputados fizessem também consultas junto à Secretaria da Fazenda sobre possíveis dívidas de empresas no estado. É isso mesmo o que você viu. O digno representante do povo não quer ser monitorado, não quer ser acompanhado e ainda insinua que pode retaliar as empresas catarinenses com devassas fiscais.

Ninguém é bobo aqui. O Deputadômetro é uma ação dos empresários para “enquadrar” os políticos e convencê-los a gritar “numa voz única”, em torno dos interesses dos empreendedores locais. É uma estratégia política do empresariado. Os parlamentares não querem cabresto. Só eles querem fazer política.

E você com isso? Ora, você pode acompanhar os políticos pelo novo site, e cobrar que o próprio site de Transparência da Assembleia traga informações de interesse público…

uma conferência sobre cultura pirata

Vai ser no dia 6 de Outubro de 2011 (uma quinta-feira), na sala polivalente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. A entrada é livre e o evento vai das 10 às 19 horas.
Inscrições: http://culturapirata2011.w​ordpress.com

PROGRAMAÇÃO

10h – Sessão de Abertura

10h15 – 11h15
Conferência de abertura | As contradições da Sociedade da Informação
José Luis Garcia (ICS-UL)

11h30 – 13h00
Impactos da Pirataria na Economia Contemporânea
Moderação: Marta Sofia Pinho Alves (ICS-UL)
Patrícia Dias da Silva (ICS-UL)
Manuel Lopes Rocha (PLMJ)
Paula Simões (UC)
Cristina Susigan (IPP| CEMRI-UAB)

14h30 – 16h00
Militância pirata: Activismos, sistemas de governo e propostas políticas
Moderação: Flávia Santos (FCSH – UNL)
Inês Pereira (CIES – IUL)
Pedro Jacobetty (CIES-IUL)
Alcimar Queiroz (CIES-IUL)
Rodrigo Saturnino (ICS-UL| CEMRI-UAB)

16h15 – 17h45
Consumismo e comunismo na Cultura Pirata
Moderação: Pedro Pereira Neto
Ludwig Krippahl (FCT – UNL)
Miguel Caetano (CIES-IUL)
Jorge Vieira (CIES-IUL)
Jorge Martins Rosa (FCSH – UNL)

18h00 – 19h30 | Mesa Redonda
Copyfight: Fronteiras entre a crise da propriedade privada e do bem público
Mediação: Patrícia Dias da Silva (ICS-UL)
Nuno Pereira (ACAPOR)
Rui Seabra (ANSOL)
Eduardo Simões (AFP)
André Rosa (Movimento Partido Pirata Português)

hoje tem confibercom

Começa pra valer hoje em São Paulo na USP o Congresso Mundial de Comunicação Ibero-Americana (Confibercom), importante evento da área que deve reunir os principais pesquisadores do gênero em dois continentes.

O site do congresso pode ser acessado aqui, onde está a programação e mais detalhes.

À tarde, minhas orientandas do mestrado em Jornalismo da UFSC Cândida Oliveira e Janara Nicoletti e eu apresentamos o trabalho “Jornalismo, ética e liberdade de expressão na web: implicações, limites e contradições do uso das mídias sociais por jornalistas” na sessão temática de jornalismo. Para ter uma ideia do que trata o estudo, veja a seguir:

internet das coisas: baixe um ebook

A exemplo do post anterior, temos aqui um estudo da Fundación de la Innovación Bankinter e da Accenture agora sobre a chamada “internet das coisas”, que nada mais é senão a conexão de objetos, utensílios, equipamentos por meio de rede, de forma a transmitir informações e otimizar serviços.

Esta publicação é de 2011, tem 78 páginas, 2,4 Megabytes de arquivo, em formato PDF e está em espanhol.

Baixe aqui.

mapa múndi das redes sociais

Quer ver como evoluíram as redes sociais no planeta de junho de 2009 a junho de 2011?
Acompanhe os infográficos produzidos pelo Vincos, com base em dados do Alexa e Google Trends for Websites.

World Map of Social Networks

guia de segurança e privacidade na web

Não é segredo nenhum que se deixa um monte de rastros na internet e que isso pode ser pessoal demais. Tem gente que não liga para isso, que se lixa para manter a própria privacidade. Outros ignoram cuidados mais básicos de segurança. Independente do seu perfil, vale a pena dar uma olhada neste Guia Completo de Privacidade e Segurança na Web, produzido pelo The Edublogger, e que traz dicas úteis para Twitter, Google + e Facebook.

Baixe o guia aqui. (PDF, 13 páginas, 740 Kb)

um guia online sobre direitos autorais

Imagine a cena: você escreve um texto, ele circula pela internet, um engraçadinho qualquer tira o seu nome de autor e coloca o de Luis Fernando Verissimo. Aí, a coisa se espalha feito rastilho de pólvora: muita gente reutiliza o texto, reforçando a qualidade da crônica e até a republicam numa coletânea francesa.

Você fica desesperado, afinal, é tudo um equívoco. Estão usando seu texto, usurparam sua autoria e estão atribuindo erroneamente a crônica a alguém muito mais conhecido. Você não ganhou nada com aquilo; na verdade, só perdeu… O que fazer? Como agir nessas situações?

Um guia pode te ajudar nessas horas. É o Proteja o seu Texto, que acaba de chegar à web.

A história acima é verdadeira e aconteceu com a jornalista Sarah Westphal Batista da Silva, e, dez anos depois, motivou-a a produzir um site que auxilie autores pelo Brasil afora a como lidar com embaraços como este. Detalhes da legislação, ações por danos morais, licenciamento de obras, creative commons, está tudo lá.

O guia é o trabalho de conclusão de curso de Sarah aqui na UFSC e conseguiu a nota máxima da banca, da qual felizmente participei. Se você “arrisca” alguns textos na web, se quer se manter na condição de autor deles ou se quer ceder os seus direitos, o guia online tem que estar nos seus favoritos…

melhor site de literatura policial!!!

Sherlock Holmes, Poirot, Maigret, Sam Spade, Nero Wolfe, Philip Marlowe, Dupin, Mandrake, Espinosa e Miss Marple, todos juntos num lugar fácil de ser encontrado e com muito conteúdo multimídia.

Se você se interessa por literatura policial, narrativas noir, mistérios e investigação, um site vem bem a calhar: Grandes Detetives.com

O trabalho é assinado pela jornalista Ana Laux, que ampliou seu Trabalho de Conclusão de Curso (antes, um livro sobre o tema) para plataformas mais ricas em conteúdos. A proposta é bem interessante: abordar a literatura policial por meio dos personagens mais charmosos, inteligentes, sagazes e esquisitos do gênero. No site, é possível encontrar perfis, curiosidades, vídeos, ilustrações, objetos para colecionador, notícias fresquinhas, fóruns de discussão, links e até mesmo testes de conhecimento.


Pode conferir: não há nenhum site brasileiro mais completo sobre este gênero, considerado maldito por uns e absolutamente irresistível para a maioria das pessoas. Romances policiais não só oxigenam a literatura como garantem vendagens bem generosas aos campeões do gênero…

Vale conhecer os Grandes Detetives.

PS – Antes que alguém pergunte: sim, o site em questão foi concebido, produzido e é alimentado exclusivamente por minha Ana Laux. Mas antes que alguém julgue mal esta minha indicação, sugiro que vá ao site (ou siga pelo Twitter) e confira a sua qualidade insuspeita.

mídia desavisada não sabe o que é hacker

Os ataques recentes a páginas eletrônicas do governo federal trouxeram à tona no noticiário um festival de desinformação, ignorância e preconceito. Para a maioria dos meios de comunicação, as sobrecargas em sites e as pichações virtuais foram obras de hackers. Mas não foram hackers os autores. Veja porque…

Para saber um pouco mais, volte algumas casas no tabuleiro…

 

 

 

unesco preocupada com a privacidade na internet

Roubo de informações, violações à intimidade, invasões diversas à privacidade. É num cenário como este – em inflacionado pelas conexões internéticas – que a Unesco quer conduzir uma pesquisa global para mapear marcos regulatórios que tratem e protejam a privacidade na web.

Para saber mais, acesse a notícia na íntegra no site da Unesco (em inglês) e baixe aqui o documento de partida da organização sobre privacidade.

O assunto interessa a todos. Ainda mais em tempos como os nossos, quando muitas das noções e direitos fundamentais parecem se dissolver…

bapijor terá transmissão pela internet

Quem não conseguiu vaga para se inscrever no 1º Seminário Brasil-Argentina de Pesquisa e Investigação em Jornalismo (Bapijor) não precisa se preocupar, pois poderá acompanhar todos os detalhes pela internet.

Além da cobertura pelo Twitter, seguindo a conta do @objethos e a hashtag #bapijor, o internauta poderá acompanhar a distância as transmissões em vídeo das mesas do evento. Para isso, basta acessar o endereço http://www.videoconferencia.cce.ufsc.br e entrar na sala 1.

O Seminário Brasil-Argentina é uma realização do objETHOS, promoção do Posjor/UFSC, com patrocínio da Fapesc e apoio da Abraji, PRAE/UFSC, CCE, Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e Fapeu.

liberdade de conexão; liberdade de expressão

A Unesco lançou uma publicação de 105 páginas abordando o estado das coisas em termos de liberdade de conexão à web e suas implicações no desenvolvimento da liberdade de expressão para os cidadãos. O planeta tem pouco mais de 1,97 bilhão de internautas, o que significa que menos de um terço da população tem acesso a uma quantidade quase infinita de informações. “Freedom of Connection-Freedom of Expression” ataca o tema, apoiando-se em pesquisa empírica e estudos de casos da normas e regulamentos ao redor do mundo.

São seis frentes de estudo:

  • Iniciativas técnicas relacionadas à conexão e desconexão, a exemplo de filtros de conteúdo
  • Direitos digitais
  • Política industrial e regulação, incluindo direitos autorais, TICs e propriedade intelectual
  • Cuidados com o usuário
  • Padrões e políticas para a rede
  • Segurança da rede, como o controle de pragas virtuais

Vale conhecer o estudo. Baixe aqui

assange na trip (2)

Outro dia, comentei aqui que Julian Assange – rosto, cérebro e espírito do WikiLeaks – estava na capa da revista Trip, que dedicara suas páginas negras para entrevistá-lo. Li há pouco a entrevista assinada por Lino Bocchini (e que pode ser conferida aqui). Gostei do que vi e a Trip conseguiu – mais uma vez! – mostrar uma faceta inédita dos personagens a que consagra suas grandes entrevistas. Assange está descuidado, barbado e com a camisa da seleção brasileira…

Na ocasião, abril passado, trechos da entrevistas foram captados em vídeo. Veja a seguir:

 

contemporânea chama para textos sobre wikileaks

Reproduzo mensagem de André Lemos e Edson Dalmonte, editores da revista Contemporânea.

Edição – Agosto 2011
“WIKILEAKS – CIBERCULTURA E POLÍTICA”
A Revista Contemporanea lança um call for papers sobre o tema “Cibercultura e Política”, tendo como ênfase principal a discussão sobre o fenômeno “Wikileaks”. No final de 2010, o “Wikileaks” difundiu importantes e constrangedores documentos secretos que incomodaram as principais potências mundiais (EUA, China, França, GB) e alguns países emergentes, entre eles o Brasil. O papel das tecnologias de comunicação e informação (TICS) na reconfiguração do jogo político não é um fato novo, desde as ações ativistas e micropolíticas, até o uso por candidatos, políticos eleitos, partidos políticos, bem como governos e instituições públicas. O caso “Wikileaks” (“Wiki”, plataforma colaborativa online e “Leak”, vazamento, circulação de informação) é a mais nova faceta do ciberativismo global e coloca em discussão o papel do jornalismo, da diplomacia mundial e dos novos meios de comunicação. Segundo Manuel Castels, uma nova etapa da comunicação política foi inaugurada. A revista Contemporanea quer investigar essas questões.

Calendário:
Recebimento de artigos: até 31 de maio
Resultado da seleção: 20 de junho
Trabalho de revisão: 21 a 30 de junho
Publicação da Revista: 15 de agosto

jornalismo e redes sociais, o debate

Não deu tempo de avisar antes, mas não tem problema. Com a internet, pode-se recuperar muita coisa, até mesmo o debate “Redes sociais transformam o jornalismo?”, de que participei na quinta passada, 19, na Rádio Ponto da UFSC.

O debate aconteceu no programa “Jornalismo em Debate”, produzido por alunos de graduação e pós-graduação e parte da Cátedra Fenaj. Estiveram na bancada comigo o jornalista César Valente, do blog De Olho na Capital; o jornalista Alexandre Gonçalves, do Coluna Extra; e a Alexandra Zanela, editora do Diário.Com. Por telefone, participou o jornalista Douglas Dantas, do Sindicato de Jornalistas do Espírito Santo. A supervisão dos trabalhos foi de Valci Zuculotto e a mediação foi de Áureo Moraes, ambos professores da UFSC.

A conversa foi de alto nível e atiramos para vários lados: mudanças no perfil dos jornalistas, a participação do público, possíveis furos de reportagem pelas mídias sociais, fim do jornalismo, credibilidade dos meios, enfim, muita coisa interessante.
Ficou curioso? Então, ouça!

Bloco 1
http://www.video.cce.ufsc.br/radio/2011/2011.1.34.mp3

Bloco 2
http://www.video.cce.ufsc.br/radio/2011/2011.1.35.mp3

Bloco 3
http://www.video.cce.ufsc.br/radio/2011/2011.1.36.mp3

assange na trip

A revista Trip traz na edição de maio em uma de suas capas o rosto do WikiLeaks, Julian Assange.
Deixando de lado o ar enigmático de sempre, os sobretudos e cachecois, o australiano aparece sorrindo e com camisa da seleção brasileira.
A conferir…

nova revista sobre comunicação e tecnologias

   Já está circulando na rede o primeiro número da revista Tinta Electrónica, voltada para temas da comunicação e das novas possibilidades tecnológicas. A publicação é editada pelos jornalistas Sandro Medina Tovar (do Peru) e Emiliano Cosenza (da Argentina), e na edição de estreia traz textos de Mario Tascón (Espanha), Pedro Jerónimo (Portugal), Anderson Paredes (Venezuela), María Pastora Sandoval (Chile), Martín Fernández (Argentina), Rolly Valdivia Chávez (Peru), Susana Morán (Equador), Lina Ceballos (Colômbia) e Gerardo Albarrán de Alba (México).

A publicação está no formato PDF, é fácil de baixar, e deve sair sempre em abril, agosto e dezembro. O número 1 tem 28 páginas e o layout é bem modesto, talhado para facilitar a leitura do conteúdo. O tema de abertura da nova revista eletrônica é “Fazer jornalismo num novo ecossistema informativo”.

Para saber mais sobre a revista, leia a entrevista que a jornalista Esther Vargas fez com Sandro Medina. Para baixar, clique aqui.

redes sociais, jovens e crianças

Orkut, Facebook e Twitter já são tão populares entre as novas gerações que parece que alguns bebês abrem suas contas nesses ambientes antes mesmo de fazer o teste do pezinho. Apesar do meu exagero, tem gente mais qualificada que se preocupa com o uso (ou intenso uso) das redes sociais por crianças e jovens.
É o caso da Academia Americana de Pediatria, que produziu e está circulando um estudo sobre o tema em seu periódico oficial. Em pauta, benefícios dos usos, impactos na aprendizagem, acesso a informações de saúde, ciberbullyng, pressões para o consumo, preocupações com a garantia da privacidade dos pequenos.

Tudo bem que a publicação é localizada – originária dos Estados Unidos -, mas pode servir como um bom roteiro para ser replicada em outras partes, inclusive aqui. (São 303 Kb, sete páginas, em PDF e em inglês)

Baixe!

 

um blog sobre o futuro do jornalismo

O principal jornal espanhol, El País, lançou esta semana um blog para debater as transformações pelas quais o jornalismo vem passando. Trata-se de Periodismo con Futuro, cujos propósitos seus editores explicam:

Com todas as incógnitas do momento, o título deste blog é uma afirmação naquilo que acreditamos sem duvidar. O Como, Quem, Onde e Quando já não estão tão claros. Queremos abrir um debate sobre o presente e o futuro do jornalismo e sua indústria, sobre novas tendências, conteúdos, tecnologia, suportes e modelos de negócio, com informação e análise. E viver em primeira mão um novo ecossistema informativo tão apaixonante quanto incerto.

Entre os destaques do que já foi postado, há vídeos de entrevistas curtas com publishers do El País, do New York Times e da Der Spiegel.
Acesse o blog!