Outro dia, em Congonhas, na banca de revistas, passo por um rapaz com uma mochila nas costas. Percebo o zíper aberto, e reconheço o sujeito: “Criolo, sua bolsa está aberta!”. Ele se volta sorridente: “Obrigado, meu querido!”.
Eu o chamei de “Criolo”, e ele de “meu querido”. Contei o episódio à minha esposa, e ela se escandalizou com a minha forma de tratamento. Expliquei quem ele era, e tudo terminou bem. “Ele te conhecia?”, ela perguntou. Eu sorri balançando a cabeça. “Ele só foi gentil”. Alguém já falou que gentileza é um outro nome para o amor. Um tipo dele. Aliás, é o próprio Criolo quem já fez um belo apelo para mais amor… Vale!
isso vindo da pessoa que tentou afanar meu livro no mesmo aeroporto. é muito amor 🙂
Não cheguei a “afanar”. Foi uma tentativa de chamar sua atenção. E o seu namorado, sumo-sacerdote-do-Egito, nunca permitiria… ; ))))