É, a gente nem sentiu, né?
Mas lá se foram dois terços do ano… agosto foi chuvoso em Santa Catarina, como não era há mais de uma década… que setembro venha sequinho, sequinho…
Tag: amenidades
sábado chuvoso, então…
… não se deixe levar pelo baixo astral. Basta ver isso:
steve jobs não é o único
Não foi necessariamente uma surpresa a renúncia de Steve Jobs do comando da Apple. Já se sabia que mais dia menos dia ele deixaria a cadeira para cuidar de assuntos bem mais urgentes que o IPad 3 ou qualquer outra traquitana hightech. São evidentes e indeléveis as marcas dele nos resultados da Apple e na história recente da tecnologia, mas sua saída provocou uma comoção virtual nos blogs e redes sociais.
Calma, gente! O Steve Jobs não morreu! Só pegou o seu boné e foi fazer computação em nuvem!
Bem, e ele não é o único a limpar as gavetas. O António Granado informa que Jim Romenesko, nome importante da blogosfera, também vai se aposentar…
(Aliás, ontem, um piadista já anunciava no Twitter: “Steve Jobs deixa a Apple e muda de nome. Vai passar a atender por Steve Vacations”…)
se eu soubesse…
…tinha ouvido antes o recente disco de Chico Buarque – Chico -, que acabei de ganhar no dia dos pais.
São caprichadas dez faixas, e a que me pegou de cara foi justamente “Se eu soubesse…”, que ele divide os vocais com a namorada Thais Gulin.
hqcon 2011: o que vi por lá
A expectativa era grande para a versão 2011 da HQCon, o evento de Florianópolis para quem curte quadrinhos, games, RPG, cosplay, objetos colecionáveis e todas as formas de cultura pop. Fez um dia de cinema, com sol intenso e temperatura inimaginável para a época: 30 graus!
A HQCon acontece hoje e amanhã num dos níveis do estacionamento do Floripa Shopping, o que pode resultar positiva e negativamente. O bom: fazer uma convenção como essa num shopping aproxima diversos públicos. O mau: fazer uma convenção numa garagem preserva aquele jeitão improvisado, despreparado.
Como se trata de um programa familiar, levei a primeira dama e o herdeiro de minhas dívidas. Como íamos de bando, planejamos chegar vestidos de Os Incríveis, mas não foi possível: o uniforme do Senhor Incrível não cabia em mim (tempos difíceis os nossos!). Abortamos a missão e resolvemos homenagear George Lucas: fomos de StarWars! Passamos uma tarde inteira na HQCon, o que me permitiu tirar algumas impressões que você pode comparar com as do ano passado (isso já está se tornando uma tradição).
Positivo
- Dois dias de evento! Isso é bom, pois permite mais flexibilidade pra frequentar e… voltar!
- O preço dos ingressos: R$ 15,00. O mesmo do ano passado e meia entrada pra todo o mundo. Crianças até 10 anos não pagavam nada, o que estimula nerds a levarem sua prole (Sim, senhor! Nerds também procriam!)
- A organização se esforçou para trazer nomes importantes da área para compor as palestras e debates. Isso é fundamental para oxigenar as ideias e aproximar quem faz de quem consome…
- Teve um debate que tratou especificamente da produção de quadrinhos em Santa Catarina! É assim também que se bota lenha na fogueira da produção local!
- Sorteios de brindes e gincanas. Tem cada marmanjo que se acotovela pra ganhar uns brinquedinhos!
- Houve apresentações tai-chi-chuan, artes marciais, manipulação de espadas e o escambau. Ficou interessante ver demonstrações práticas de superpoderes…
- Os espaços dedicados a videogames estão coalhados de gente. Tem neguinho enchendo as redes do Santiago Bernabeu, tem uns desferindo golpes no Capcom, tem as meninas dançando na frente do Kinect e tem os headbangers do Guitar Hero…
Negativo
- Se está pensando em passar um dia inteiro na HQCon leve sua marmita. Não tem nenhum lugar pra rangar no estacionamento. Claro que você pode sair do evento e buscar uma opção no shopping, mas vai enfrentar filas e pode ficar tentado a não voltar…
- Não beba muito líquido. Você pode querer tirar a água do joelho e para isso também deverá deixar o evento para procurar um lugar adequado…
- Houve atraso na programação, mas isso não é o fim do mundo…
- Se no ano passado os stands ficaram apertadinhos no Floripa Music Hall, neste ano, esse não foi o problema. Tinha espaço de sobra. Poucas lojas. Opções limitadas, embora houvesse novidades como as canecas da Marvel, por exemplo…
- No ano passado, no palco, tinha uma banda que fazia uns BGs legais (backgrounds = fundos musicais). Este ano faltou uma musiquinha. Só rolava rock’n’roll mesmo lá nos caras do Guitar Hero.
- O espaço para as palestras ficou a desejar. Como se trata de um estacionamento, as condições acústicas não são as melhores, e por mais que o sistema de som tentasse, a recepção era difícil. Na verdade, isso tem a ver com o ambiente em si, que não gostei muito, conforme deu pra perceber. O lugar é maior que o ano passado, mas com menos estrutura. Acho mesmo que a HQCon ainda precisa de um super lugar pra acontecer em Florianópolis.
Umas ideias para os organizadores
- Que tal uns puffs, sofás, poltronas, tapetes mágicos, sei lá, para os visitantes se escarrapacharem pela HQCon?
- Que tal chamar umas bandas pra tocar nos intervalos das palestras?
- Por que não convidar escolas e articular a vinda de mais crianças e pré-adolescentes? (Lembrem o que disse um dos debatedores: leitor de quadrinhos morre. É diferente de super-heroi que morre e volta. Por isso, é preciso investir na formação de público…)
- Por que não investir mais nos públicos de seriados? Me deu a impressão que eles ficaram à margem…
- Já pensaram em transmitir as palestras em videostreaming pela internet? Acho que iria provocar um buzz interessante na web…
- Por falar nisso, e se na próxima edição, a HQCon tivesse um esquema forte de mídias sociais, com transmissões em tempo real de diversas partes, videos no YouTube, foruns borbulhando, podcast e rádio online, interação nas perguntas aos debatedores??
- E se no ano que vem a HQCon tivesse um patrono artístico? Tipo um grande nome nacional (internacional ou interplanetário) que viesse à convenção, interagisse com os fãs, recebesse homenagens e tal… Cada ano poderia ter um patrono…
hqcon: as palestras
Começa hoje o maior evento da história das HQs em Santa Catarina: a HQCon
Confira a programação das palestras, apenas uma parte das atrações que se estendem por oficinas, feira, mesas de RPGs, cosplay e outros eventos:
HOJE
11h: Heróis e Batalha
Palestrantes:
- Alan Monteiro O Mundo de “Herois & Batalhas®”
- Evandro Kuhnen Mercado de games, importância dos jogos e redes sociais
13h30: SC faz HQ
Palestrantes:
- Alex Guenther HQS independentes com resgate histórico da região e Catacomics coletivo de desenhistas catarinenses
- Chicolan Menino Caranguejo, quadrinhos digitais, aplicativo Crabboy para iPhone e iPad
- Marcelo Mueller Como entrar e ficar no concorrido mercado de HQ americano
16h: Anos 80 – Cultura Jovem Brasileira nos Anos 80
Palestrantes:
- Guilherme Bryan
- Mario Luiz C. Barroso
18h: DC X Marvel – As Mudanças e Franquias das Duas Maiores Editoras de HQ
- Fabio Fernandes
- Hector Lima
- Mario Luiz C. Barroso
- Sidney Gusman
AMANHÃ
12h: A Turma do Mauricio – Case Mauricio de Sousa e a HQ nacional
Palestrantes:
- Sidney Gusman
- Ricardo Manhaes
- Hector Lima
14h: Festival Punk – Possibilidades do Retrofuturismo
Palestrantes:
- Fabio Fernandes
- Romeu Martins
16h: Computação Gráfica para Publicidade, Cinema e Games
Palestrantes:
- Daniel Meurer
- Janon Berka
18h: Cosplay
tudo novo no monitorando

Após exaustivas reuniões, infindáveis negociações e delicados ajustes, o monitorando entra em nova fase.
Criado numa data cabalística – 20/05/2005 -, o blog ficou inicialmente hospedado no UOL e dois anos depois migrou para o WordPress. Permanecemos no mesmo endereço, mas agora inauguramos domínio próprio – christofoletti.com -, o que permite que o visitante chegue aqui por mais atalhos.
Além do novo endereço, fizemos uma faxina nos links, filtrando inativos e desatualizados, e nos arriscamos a mais uma cirurgia plástica, adotando um novo template: Mystique, da digitalnature. Também reativamos páginas com conteúdos mais estáveis, como a de Artigos e Livros, e uma nova, com síntese biográfica.
Formalmente, o monitorando agora é um site. Mas o espírito continua de blog. Na verdade, hoje, não faz diferença ter site ou blog. Importante é estar online. Estamos aí!
florianópolis na rota dos quadrinhos
Acontece amanhã e domingo em Florianópolis mais uma edição da HQCon, evento que reúne produtores e amantes de quadrinhos, games, RPGs e todas as outras formas de cultura de fãs existentes nesta e em outras galáxias.
A HQCon segue o formato das já famosas convenções de quadrinhos, que juntam e aproximam os diversos públicos da cultura de massa e alguns dos nomes mais evidentes no mercado. E pelo que se percebe, o evento está pegando pra valer. Se no ano passado, ao menos 700 pessoas lotaram o Floripa Music Hall, desta vez, a HQCon será realizada em dois dias e ocupará um nível inteiro do estacionamento do Floripa Shopping.
Passei pela convenção no ano passado e, para além do grande feito de promover um evento como esse na cidade, o que me chamou muito a atenção foi o clima contagiante dos frequentadores. Deu a impressão de que todos estavam muito felizes com aquela reunião e que ansiavam por isso há muito tempo. Como se pequenas multidões estivessem dispersas e fossem reagrupadas para um acontecimento.
Dessa sensação, tiro um outro palpite: Florianópolis está sim se credenciando pra ser um pólo interessante para a produção, consumo e discussão de HQs, games, RPGs e outras formas de subculturas de massa. Há dez anos, por exemplo, não havia por aqui locais privilegiados para compra de revistas ou objetos colecionáveis. Hoje, existem boas bancas – como a Joreli – ou a Universo, que vende de camisetas a miniaturas, de pôsteres a revistas, passando por toda sorte de coisas para colecionar. Floripa tem também gente que assina roteiros de HQ, tem indústrias de games para celular e outras plataformas, tem grupos de estudo acadêmico sobre esses temas, e tem gente desenhando e produzindo quadrinhos! Daí que não é nenhum exagero meu em dizer que a cidade está na rota desses negócios. Já ouvi, inclusive, gente de dentro da HQCon dizendo que o evento quer disputar espaço e atenção nacional com feiras de São Paulo e Rio. É pouco ou quer mais?!
é quase um dilúvio…
o que eu não queria ter visto (2)
Na minha ausência do mundo, Amy Winehouse morreu. Parecia anunciado, mas é dessas notícias que não se quer anunciar nem ouvir. Há meses já era uma história triste, com personagens decadentes, com episódios melancólicos cercados de cobranças moralistas, com arrochos sentimentais. A sensação que parece contagiar a todos é que foi um grande desperdício, afinal poderíamos ter tido mais trinta, talvez quarenta anos de carreira musical da artista. Ficou no condicional.
Fiquei triste com o desfecho do caso. Fiquei mais triste com o tratamento desrespeitoso dado à morte da cantora por alguns programas de entretenimento. O Fantástico do domingo pulverizou a cobertura ao longo do programa inteiro. O pior foi prometer “uma homenagem surpresa” ao final. Um recurso muito usado por programas de fofoca, na tentativa de “amarrar” a audiência. A tal homenagem surpresa era a apresentação de uma cover de Amy que desfigurou uma de suas canções.
Na segunda-feira, Ana Maria Braga vestiu uma peruca da cantora e ficou requebrando ao lado do papagaio de boneco. Aquilo era uma “homenagem”. Dispensável, claro. Como foi dispensável a abertura do mesmo programa onde a apresentadora fez uma teatrinho bobo numa rua deserta nos arredores do ProJac. De repente, graças aos “efeitos especiais” de sua equipe, um bueiro explodiu, em clara alusão ao que vem acontecendo no Rio de Janeiro. Explodiu, mas nada aconteceu, pois era uma tentativa de piada de Ana Maria Braga. Uma praga.
estivemos fora do ar…
que compras coletivas que nada!
diferenças entre jogar futebol e jogar bola
Passe os olhos pelos jornais agora e vá direto às páginas de esportes. Sim, concentre-se nos textos que tratam do vexame da seleção brasileira na Copa América. (Se você estava na lua ou teve o bom senso de aproveitar o final de semana para descansar da TV e não viu nada, o Paraguai eliminou o Brasil da competição, sem gols. E a seleção perdeu quatro pênaltis na derradeira disputa…)
Volte aos textos e assista a um desfile patético de tentativas de explicação do inusitado, de frases mancas dos jogadores, de constrangimentos espalhados entre os colunistas e redatores. É isso mesmo. A vergonha é indisfarçável e contagiante. Só o tempo vai dissipá-la… Enquanto isso, não posso deixar de dizer que não engulo alguns lugares comuns que preenchem as páginas dos jornais, as músicas nos elevadores, as paredes dos prédios.
“Futebol é assim mesmo! É o único esporte onde nem sempre o melhor vence!”
“Jogaram muito melhor que o adversário. Só faltou o gol, foi um detalhe”
“Foi injusto. Jogaram melhor, mas deixamos escapar a vitória no final…”
Ora, bolas!
Qual é a razão do esporte? Numa palavra: vencer.
O futebol é esporte? É.
Qual a razão do futebol, então? Vencer.
Como é que se vence no futebol? Fazendo mais gols que o adversário.
Qual é o momento mais esperado do jogo? O do gol.
Então, gente, gol não é detalhe, não é um capricho de preciosistas. É a condição para se alcançar o objetivo desse esporte criado pelos bretões. Jogar melhor e não vencer viola as regras mais lógicas. Como é possível ser superior sem sobrepujar o oponente? Não existe, não funciona, não é. Trata-se de retórica, de discurso de resignação, de autopiedade. Muita gente embarca na história porque o raciocínio tem um toque místico, que desestabiliza a razão, a lógica, o senso.
Daí que também não existe injustiça nesse caso. Se não fez o gol que demarcaria ser mais que o rival, por que seria justo que o time fosse o vencedor? Apenas por belas jogadas? Apenas pela criatividade? É pouco. Claro que adoro ver futebol bem jogado, quem não gosta? Mas belos passes que não geram gols são, esses sim, detalhes que não desaguaram no que vai diferenciar uma equipe da outra. Não é só pragmatismo; é realismo. As regras são conhecidas por todos desde o apito inicial. Tem que fazer mais gols do que o outro. Senão não tem vitória. Está aí uma das diferenças entre jogar futebol – profissionalmente – e jogar bola – por prazer, sem compromissos maiores.
a imagem do dia…
Não, não foi a derrota da seleção brasileira para a paraguaia na Copa América. Mas tem a ver com futebol.
Vejam só o que o presidente dos Estados Unidos estava fazendo:

Isso mesmo! Barack Obama estava vendo a final da Copa do Mundo de futebol feminino!
Dois erros fatais: 1. Chamou a patroa e a criançada pra ver a partida e nem pediu para elas colocarem um chinelinho. Vai pegar friagem! 2. Dá uma olhadinha na mesa lá atrás. Viu?! Tá cheio de trabalho acumulado e ele matando o tempo ali. Ô, presidente, o povo americano tá aflito com a aprovação de um novo limite de endividamento público…
O pior de tudo é que a seleção do presidente (também) perdeu. A foto não mostra, mas Barack Obama também está descalço e sem meias. Pé frio que nem Mick Jagger.
este é meu final de semestre…
David Bowie e o Queen dão a real quando a areia da ampulheta vai acabando… under pressure, my friends!
Cantem comigo!
Pressure pushing down on me
Pressing down on you no man ask for
Under pressure – that burns a building down
Splits a family in two
Puts people on streets (mais aqui)
desistir ou ir adiante?
Adele dá pistas. Em Florianópolis, 10h09, 12 graus e chuva infinita.
ei, isso aqui não é demais?
Essa inglesinha está apenas no segundo álbum… imagina só o que ela pode fazer em dez, vinte anos de carreira…
esse aí sou eu…
rc, ano 40
Outro dia aí, fiz 39. Foi tudo normal, e eu quase nem senti a diferença. Agora é que começam a aparecer os sintomas: toda vez que respiro, encho os pulmões de ar; toda vez que abro os olhos, vejo o mundo; todas as vezes em que me levanto, fico em pé… É, parece que nada mudou!
Começou o ano 40.
Não é aos 40 que a vida começa? Como diz o personagem de Roy Scheider em All That Jazz, “it’s show time!”
teria sido um dia perfeito não fosse…
… a visita de Aceria anthocoptes!
Ácaro maldito!
for heaven’s sake
Canta Billie. Canta…
assange na trip
A revista Trip traz na edição de maio em uma de suas capas o rosto do WikiLeaks, Julian Assange.
Deixando de lado o ar enigmático de sempre, os sobretudos e cachecois, o australiano aparece sorrindo e com camisa da seleção brasileira.
A conferir…
um domingo com terence
Terence Blanchard é um dos trompetistas mais aclamados do jazz atual. Já gravou discos reconhecidamente importantes, fez parcerias com artistas renomados, assinou trabalhos em homenagem a velhos ícones da música; já ganhou prêmios como o Grammy, lançou trabalhos em que relê clássicos do cinema, entre outras tantas aventuras.
É de uma dinastia que o liga a Louis Armstrong, Dizzy Gillespie, Miles Davis, Nicholas Payton e Wynton Marsallis…
Por isso e muito mais, um domingo frio, fechado e carrancudo como o de hoje em Florianópolis é melhor na companhia dele.
Divirta-se!
finais dos estaduais de futebol e piadinhas
Os campeonatos estaduais de futebol estão chegando ao fim. Com isso, alguns clubes vão às decisões, outros ficam pelo caminho. Terreno mais do que fértil para piadinhas sobre os times rivais.
No Paulistão, meu tricolor foi tirado da final pelo Santos. Ultimamente, o São Paulo não vem jogando no seu próprio estádio, o Morumbi, que tem abrigado grandes shows internacionais. Os torcedores do contra já arriscam dizer que “U2, Blacked Yey Peaks, todo o mundo dá show no Morumbi, menos o São Paulo”.
No Catarinense, duas provocações sobre os times da capital, ambos de fora da decisão. No correio, hoje, a atendente bem humorada me deu as opções de entrega de encomendas: “Tem opção Figueirense e Avaí: na primeira, entrega em casa; na outra, demora um pouco, mas entrega também”…
o primeiro terço
Lá se foi abril, e com ele um terço de 2011.
Eu sei, o tempo está passando muito rápido, a gente piscou e maio já está aí.
Melhor apertar o cinto porque a partir de agora, vamos engatar uma marcha mais veloz ainda…
um sábado sem sabato
Foi anunciada hoje a morte de Ernesto Sabato, o maior escritor argentino vivo desde Jorge Luis Borges. Sabato completaria 100 anos no final de junho; foi-se por causa de uma bronquite, o que é devastador para quem está com essa idade…
Na primeira vez que fui a Buenos Aires, trouxe na bagagem um exemplar de seu “Sobre homens e tumbas”. O grosso volume, com capa dura e miolo de papel barato, ainda dorme na minha prateleira. Não fui além das primeiras páginas porque outros autores furaram a fila. Outro título do próprio Sabato passou à frente. Devorei “O túnel” em dois dias e fiquei perplexo com uma prosa tão marcante do final dos anos 40.
No feriado da Páscoa, passei pelas livrarias da Corrientes e me deparei com livros de Sabato em promoção. Os argentinos parecem não ter pudores com isso. Ao lado dele nas bancas montadas estava um Borges aqui, um Bioy-Casares ali. Uma senhora estava ao meu lado e passou delicadamente os dedos pela capa de “Um e o Universo”, o livro de estreia de Sabato. A leitora parecia acariciar o rosto do autor. Nem ela, nem eu imaginávamos que uma semana depois seríamos informados da morte do velho escritor…
wolverine tem muitos nomes
Ele já foi James Howlett e também Logan…
Nos Estados Unidos, no Brasil e na maioria dos países, ele é chamado de Wolverine.
Mas em algumas partes, batizam-no de cada coisa! Na Espanha, ele é Lobezno (!!!). Em outros lugares, Jim Logan, Patch, Canucklehead, Emilio Garra (!!), Weapon Chi, Weapon X, Experiment X, Agent Ten, Canada, Wildboy, Peter Richards, Glotón, Muerte, Aullador, Aguja dinámica, Guepardo…
Nossa! Que informação relevante! (SNICT!)
coelhinho da páscoa do mal
Você não gosta de feriados? Não suporta como todos transformam datas religiosas em oportunidades de consumo obrigatório? Você odeia a Páscoa?
Bem, talvez seja porque o próprio Coelhinho da Páscoa te odeie também!
Veja o que esse fofinho faz durante os outros 364 dias do ano…
300 mil acessos e um novo endereço
Nossos sistemas acabaram de registrar que este blog já recebeu mais de 300 mil visitas desde que foi hospedado aqui no WordPress em 20 de maio de 2007. Isso é motivo de celebração e de agradecimento.
Começo pelo final, então: qualquer que tenha sido o motivo e a maneira que te trouxe aqui, obrigado pela visita. E se foi bem tratado, volte mais vezes. É sempre um prazer acompanhar as estatísticas e ver que os acessos são constantes, o que me dá a entender que o endereço (de alguma forma) se estabeleceu nesse oceano-web.
Para celebrar a marca, fiz uma cirurgia plástica no blog e estou decerrando a placa de meu site pessoal: www.christofoletti.com
Não, o Monitorando não está encerrando suas atividades.
Não, não republicarei lá o que faço aqui. Existem conexões entre uma coisa e outra, mas uma coisa é uma coisa; a outra coisa é outra, naturalmente.
Não, não darei prêmios e vantagens para quem visitar o site.
Então, por que ter mais um endereço? Para facilitar o trabalho dos meus biógrafos?
Não, apenas para eu ter um espaço um pouco mais estável e permanente com minha produção, meus projetos e outros trabalhos. É uma questão de sistematização, como quem arruma as próprias gavetas. No Monitorando, continuarei blogando com mais frequência; no site, estarão conteúdos mais sedimentados, mais cristalizados. Note, por exemplo, que as páginas livros e artigos que eu mantinha aqui foram parar por lá… Aliás, vá lá conhecer… E aqui, aproveite o novo visual…
uma música, um piano, uma animação
É possível que já tenha ouvido esse tema.
Está na novela das sete na Globo. Originalmente, ele vem do filme “O fabuloso destino de Amélie Poulain”, e o tema musical é assinado por Yan Thiersen: Comptine d’un autre été l’après midi (algo como Rima de uma outra tarde de verão).
O filme é lindo, a música também, e a animação… bem, confira.


